domingo, 23 de agosto de 2009
O que é superior a fé ou a caridade? A Resposta de Paulo...
A SALVAÇÃO PELAS OBRAS.
Há séculos homens cheios de toda iniquidade vem mentindo despudoradamente e falseando o ensinamento do Apóstolo no que diz respeito a fé.
O apóstolo entretanto fala por si mesmo e condena explicitamente a falsa doutrina da salvação pela fé somente ou do solifideismo.
Prestemos atenção em suas divinas palavras:
1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver CARIDADE, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2. Mesmo que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência do Reino; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas ao seio do mar, se não tiver CARIDADE, não sou nada.
3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo as chamas da fogueira, se não tiver CARIDADE, para nada serviria!
4. A CARIDADE é paciente, é bondosa e Não tem inveja. A CARIDADE não é orgulhosa nem arrogante.
5. Nem escandalosa. Ela não cuida de seus próprios interesses, não se irrita e não guarda rancor.
6. Não se alegra com a injustiça, mas exulta na verdade.
7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A CARIDADE jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.
13. Por ora subsistem a fé, a esperança e a CARIDADE - as três. Porém, A MAIOR DELAS É A CARIDADE.
Qual é a maior delas?
A caridade.
Donde se segue necessariamente que a fé lhe é subordianada e inferior.
Portanto a fé isenta de obras de caridade é morta em si mesma e sendo morta não é incapaz de vivificar a quem quer que seja.
Um agente que não possui a vida em si mesmo não pode comunicar a vida.
É a caridade que sendo superior vivifica a fé e a torna verdadeira.
Verdadeira é a fé que opera pela caridade.
Essa é a fé verdadeira que justifica, santifica, aperfeiçoa e conduz a vida eterna.
Pois faz com que o crente se abstenha do mal e pratique o bem imitando ao Senhor Jesus Cristo e vivendo como ele mesmo viveu.
A outra fé...
Aquela que pretende salvar o homem sem obras ou que pretende salva-lo em seus pecados é inutil, vã e sem utilidade alguma...
Não há salvação incondicional.
Jesus jamais prometeu a posse de seu reino aqueles que odeiam e fazem mal a seus semelhantes, mas aqueles que se arrependem de suas obras más e passam a frutificar em obras boas.
Condicionou Jesus a salvação e a vida eterna ao amor, a bondade e ao serviço fraterno.
Condicionou-a a posse da caridade viva.
Somente aqueles que amam ao Senhor e aos irmãos cooperando com a divina graça e superabundando em obras santas e piedosas fazem juz as promessas de nosso Redentor.
Aqueles que permanecem nos pecados juntando maldade a maldade não podem estar em Deus pois Deus é santidade e amor.
Aqueles que ideiam e molestam seus semelhantes estão apartados de Cristo e espiritualmente mortos.
Pois a vida de Cristo é vida de vitória e não de derrota frente ao pecado.
E sua graça uma graça eficaz.
Portanto se nossa vontade é boa e o Senhor sempre fiel não pode haver espaço para o mal e o pecado em nossas vidas.
Sendo má a nossa vontade não podemos estar na posse da graça do Senhor.
Pois o Senhor não pode estar em comunhão com aqueles que estão em comunhão com o mal.
A comunhão e unidade do Senhor é com aqueles cuja vontade esta posta para a virtude, estes são amparados por sua divina graça e nenhum agente externo é capaz de atingi-los.
Estes vivem a vida do Senhor que é uma vida de luz e não uma vida de trevas.
Aquele que esta nas trevas não conhece esta vida divina e por isso suas obras são más.
Aquele que ama a Cristo e aos irmãos esta na luz e suas obras geradas na luz são obras postas para a vida eterna.
Aquele que não se aplica em fazer o bem é como o servo estúpido que enterrou suas moedas na areia...
Aquele que coopera com a divina graça e cultiva a virtude, este junta tesouros incorruptiveis nos céus.
Se nada do que fazemos sem Cristo tem valor para a vida, nada do que fazemos em Cristo deixa de ser santificado por ele...
Cada gesto feito em comunhão com Cristo é como que apropriado por ele e fecundado por seus merecimentos divinos.
Tal a ventura do homem novo restaurado pela fé, a esperança e a caridade.
Pois fez morrer ao homem velho feito a semelhança de Adão para o jugo do pecado.
E renasceu com Cristo para uma vida verdadeiramente livre na observância da lei do amor.
Porque a lei do amor é o pensamento eterno de Deus e a lei suprema que rege o universo.
Ouvimos dizer que parte deste mundo é Cristo e até mesmo que já esta salvo.
Sabemos entretanto que as obras deste mundo são más e que ele não sendo verdadeiramente Cristão já esta condenado.
Pois suas ações e operações lho desmentem.
Conforme sabem falar muito de Cristo mas vivem conforme a lei do pecado, do ódio e da maldade multiplicando suas transgressões.
E lhas justificam apresentando aos tolos uma salvação facil e incondicional...
Porque não desejam praticar a lei do Senhor Jesus Cristo mas continuar pecando impunemente...
Por isso falsearam a instituição Cristã...
E adulteraram o ensinamento dos apóstolos.
E até afetam uma humildade satânica, alegando que sendo fracos estão postos sob o jugo do mal e dispostos para pecar repetidamente...
E afirmam uma graça meramente externa, jurídica ou vicária, graça que ao invés de vencer e destruir o pecado limita-se a franquear o reino aos pecadores derrotados.
Segundo Cristo fecha seus olhos para os pecados daqueles que repetem seu nome e se torna conivente com o pecado deles...
Portanto, para eles, o Cristão é um pagão em cuja boca esta o nome de Cristo, pois sua vida em nada se distingue da vida dos pagãos.
A graça ensinada pelos falsos profetas é uma graça falsa porque não penetra o coração do homem e não auxilia o homem a vencer a si mesmo.
Para nós a graça é um principio interno de vida que vivifica o homem e lhe confere as forças necessarias para viver santamente como seu protótipo e môdelo, o Senhor Jesus Cristo.
Apartemo-nos pois de graça falsa e do Cristianismo facil e tomemos o caminho extreito, o caminho da Cruz, do amor e das obras.
Exercitemo-nos não em muito falar mas sobretudo em agir.
Conforme-mo-nos em tudo com os exemplos do Senhor Jesus Cristo, assimilemos seu cárater e imitemos seu proceder.
Pois não há maior sabedoria do que viver como ele viveu e proceder como ele procedeu: amando e dando prova inequivoca de amor ou seja entregando a vida pelos irmãos.
Entregue-mos pois nossas vidas a irmandade e consagremos todas as nossas energias ao serviço fraterno e ao testemunho da solidariedade.
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