segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Terapia do riso...
O Bobo da Corte nosso amigo entrevistanto o presidente da grande república do Norte:
- BC: Mr. president em sua opinião qual é a maior ameaça à "democracia" americana?
- Bush: ... querido Bobo o que você sugere?
- BC: A guerrilha zapatista de Chiapas talvez?
- Bush: Oh no, no, no... como voce ser bobo (sic)
- BC: Os sandinistas?
- Bush: No, no o Patagônia ficar muito longe.
- BC: Mas Mr president os sandinistas são da Nicarágua.
- Bush: Oh Yeah, Nicarágua, Patagônia, Letônia, Estônia não fica tudo no América?
- BC: Hein? Deixa pra lá... Mas o que me diz das FARC?
- Bush: Dizer, Fock Paraguai.
- BC: Mas as FARC não são do Paraguai, mas da Colômbia.
- Bush: Oh, Yeah! vou telefonar amanhã mesmo para nosso embaixador em Santiago.
- BC: Hum... E o Sendero Luminoso?
- Bush: Baahh...
- BC: Então diga Mr President o que é que o sr considera como sendo a maior ameaça a democracia americana?
- Bush: Quer realmente saber?
- BC: Estou esperando...
- Bush: Fock Crazy! O sistema socialista de saúde do Canadá, eis a maior ameça a liberdade, pois funciona...
- BC: Liberdade de quê, Mr. president?
- Bush: ... ora, ora... liberdade de comprar remédios como o tamiflu, fabricado pelo querido pato Donald (sic, de escolher seguros de saúde, dos médicos não tratarem quem não paga, etc
- BC: A situação é muito complexa.
- Bush: Se o Canadá continuar assim, no caminho do bolchevismo, teremos de tomar medidas mais drásticas.
- BC: ????
- Bush: Lançaremos uma bomba hidráulica em Sidney.
- BC: Mas mr President Sidney pertence aos australianos!
- Bush: Oh Yeah, eles terão de desocupar, ou será que nunca ouviram dizer que a América pertence aos americanos do Norte, como afirmou meu ilustre predecesor Wilson...
taratatarararatatatararatararatarararatararara...................................
Mais palavras de Buda e seus seguidores.
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"Um amigo insincero e mau é mais temível que um animal selvagem; a fera pode ferir-lhe o corpo, mas o mau amigo pode lhe ferir a mente." (Sakyamuni)
"Cada um é senhor de si mesmo, deve depender de si próprio; deve, portanto, controlar-se a si próprio." (Sakyamuni)
"Tudo é mutável, tudo aparece e desaparece; só pode haver a bem-aventurada paz quando se puder escapar da agonia da vida e da morte." (Sakyamuni)
"Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo." (Sakyamuni)
"Se você aponta o erro com ardente desejo de corrigí-lo, você estará agindo bem. Por outro lado, se agir comandado pela injúria, você estará cometendo um pecado, mesmo que seja verdade." (Nitiren Daishonin)
"O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos." (Sakyamuni)
"Um rochedo não é abalado pelo vento; a mente de um sábio não é perturbada pela honra ou pelo abuso." (Sakyamuni)
"Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha." (Sakyamuni)
"O tesouro do corpo é mais valioso do que aquele guardado no cofre, e o tesouro acumulado no coração é mais valioso do que o tesouro do corpo. Portanto, dedique-se em acumular o tesouro do coração." (Nitiren Daishonin)
"O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüência; se procedo bem, eu mesmo me purifico." (Sakyamuni)
"A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira.
"Um homem será tolo se alimentar desejos pelos privilégios, promoção, lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade, pelo contrário, apenas trazem sofrimentos." (Sakyamuni)
"O leite fresco demora em coalhar; assim, os maus atos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses atos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causar grandes labaredas." (Sakyamuni)
"Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer tal ensinamento." (Sakyamuni)
"O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente cada momento." (Sakyamuni)
"Assim como uma pequena planta deve enfrentar muitos obstáculos antes de se transformar numa árvore, nós precisamos experimentar muitas dificuldades no caminho da santidade." (Nitiren Daishonin)
"Cada qual pagará a si mesmo pela má ação que cometeu. Praticando uma boa ação, cada qual se purificará a si mesmo. Não se pode purificar uns aos outros." (Sakyamuni)
"Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeições e reprova o mal, deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um oculto tesouro." (Sakyamuni)
"Vale a pena cumprir bem e sem erros o dever diário; não procure evitá-lo ou adiá-lo para amanhã. Fazendo logo o que hoje deve ser feito é que se pode viver um bom dia." (Sakyamuni)
"Se o ensino é superior, a pessoa que o abraça é digna de respeito. Assim sendo, desprezar essa pessoa é o mesmo que desprezar o próprio ensino. Isto é comparável a atitude de censurar uma criança, cujo ato é ao mesmo tempo uma censura aos pais." (Nitiren Daishonin)
"Se o telhado for mal construído ou estiver em mau estado, a chuva irá entrar na casa; assim a cobiça facilmente entra na mente, se ela é mal treinada ou fora de controle." (Sakyamuni)
"Não viva no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente." (Sakyamuni)
"Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher." (Sakyamuni)
"Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz." (Sakyamuni)
"Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranqüila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle." (Sakyamuni)
"Se você não tem a coragem de ser um inimigo do mal, então também não pode ser um amigo do bem." (Makiguti)
"Mesmo quando vocês são derrotados podem criar uma causa para a vitória futura, e há ocasião sem que, embora vençam, podem criar uma causa para uma derrota futura." (Jossei Toda)
"Numa viagem, um homem deve andar com um companheiro que tenha a mente igual ou superior a sua; é melhor viajar sozinho do que em companhia de um tolo." (Sakyamuni)
"O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco." (Sakyamuni)
"O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos é como uma criança que lambe mel na lâmina de uma faca. Ao lamber e provar a doçura do mel, a criança corre o risco de ter a língua ferida. (Sakyamuni)
"Não busco recompensa alguma, nem mesmo renascer num paraíso; procuro, porém, o bem dos homens, procuro reconduzir os que saíram do Caminho, alumiar os que vivem nas trevas e no erro, banir do mundo toda pena e sofrimento." (Sakyamuni)
"Se um mestre sustenta um mau discípulo, ambos cairão no inferno."
(Nitiren Daishonin)
"Tudo é, portanto criado, controlado e regido pela mente. Assim como o carro segue o boi que o puxa, o sofrimento segue a mente que se cerca de maus pensamentos e de paixões mundanas." (Sakyamuni)
"Maus amigos são aqueles que falando candidamente, insinuando, bajulando e fazendo habilidoso uso das palavras, conquistam o coração dos ignorantes e destroem a bondade da mente das pessoas." (Nitiren Daishonin)
"Não seja impaciente. A felicidade nem sempre está longe de si." (Jossei Toda)
"Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila."(Sakyamuni)
"Minhas obras são meu bem; minhas obras são minha herança; minhas obras são o seio que me leva; minhas obras são a razão a qual pertenço; minhas obras são meu refúgio." (Sakyamuni)
"Há sombras nas trevas, mas as pessoas não conseguem discerni-las. Há trilhas no céus por onde os pássaros voam, mas as pessoas não as reconhecem. Há caminhos no mar por onde os peixes nadam, mas as pessoas não os percebem." (Nitiren Daishonin)
Nitiren Daishonin foi um sectário budista nipônico que viveu durante a Idade Média.
Passos na areia
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.
Se você preferir ouvir:
A Cruz - extraido da 'Imitação de Cristo' Livro II, cap 12
"Não se desvirtue a cruz de Cristo.
A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina...
Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos." I Cor 1,18 sgs
A muitos parece dura esta palavra: Renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz e segue a Jesus Cristo. Muito mais duro, porém, será de ouvir aquela sentença final: Apartai-vos de mim obreiros da iniquidade.
Pois os que agora ouvem e seguem, docilmente, a palavra da cruz nada terão de recear na hora da morte.
Este mesmo sinal brilhará no pavilhão dos céus quando todas as coisas forem consumadas.
Neste dia que não terá fim os servos da cruz, que em vida se conformaram com o divino crucificado exultarão.
Por que receias, pois, tomar tua cruze seguir ao Mestre dos mestres se ela é o caminho que conduz a glorificação?
Na cruz está o fruto e a fonte da vida, na cruz o amparo nas adversidades, na cruz o conforto em meio as aflições da existência mortal, na cruz a fortaleza do coração, na cruz o compêndio das virtudes, na cruz a perfeição da santidade.
Não há perfeição para a alma nem esperança alguma senão na na santa e vivificante cruz.
Toma, pois, sem receio, este madeiro abençoado e segue a Jesus, assim entrarás na vida.
O Senhor seguiu seu rumo, com a cruz às costas, e nela sofreu e pereceu por amor de ti, para que tu, meu filho, também leves a tua cruz e nela aceites viver, padecer e morrer.
Porquanto, se com ele morreres com ele tornarás a viver.
E, se fores seu companheiro na pena, também o serás na felicidade, felicidade que se tornará eterna.
Verdadeiramente, da cruz tudo depende, e em morrer para si mesmo está a sabedoria.
Não há outro emblema que te possa trazer paz interior, senão o da árvore da cruz.
Vai para onde quiseres, procura quanto quiseres, insiste o quanto quiseres e não acharas vereda mais sublime ou senda mais afortunada do que esta.
Dispõe e ordena tudo conforme teu desejo e parecer, e verás que sempre hás de sofrer alguma coisa, bom ou mau grado teu; assim sempre te depararas com o santo lenho.
Ora te aflijirão as dores do corpo pesado e mortal, ora as angustias do espírito irriquieto.
Ora serás desamparado e traido pelos teus, ora perseguido do próximo, e o que é pior não raro serás molesto a ti mesmo em certos momentos.
E não haverá remédio ou balsamo que te possa aliviar; cumpre pois que sofras em paz o inevitavel.
Ninguém sente tão vivamente a paixão de Cristo como quem passou por tranzes semelhantes.
A cruz, pois, está sempre preparada e em qualquer lugar te espera. Se não podes fugir aceita-a e carrega-a com dignidade ou seja sem murmuração.
Volta-te para cima ou para baixo, volta-te para fora ou para dentro, em toda parte acharás a cruz pois ela faz parte de nossa humana condição.
Diante do que não se pode mudar é necessário resignar e ter paciência, isto se queres alcançar a bemaventurança, pois esta escrito: pela paciência vossas almas salvareis.
Se levares a cruz de boa vontade, ela te há de levar e conduzir ao termo desejado.
Refiro-me aquele lugar onde não há velhice, dor, lágrimas ou morte e que foi prometido aqueles que imitarem verdadeiramente ao Senhor.
Por outro lado se a levares com má vontade, aumentar-lhe-as o peso com teu mau humor e fardo ainda mais pesado te será.
Pensas tu escapar àquilo de que nenhum mortal pôde eximir-se?
Que homem passou por este mundo cá de baixo sem sofrer?
Nem Jesus Cristo, Senhor Nosso, esteve uma hora, em toda a sua vida, isenta de preocupações e dores.
Convinha, disse ele, que Cristo sofresse e ressurgisse dos mortos, e assim entrasse na sua glória.
Como, pois, buscas tu outro caminho que não seja o caminho de teu Senhor?
Acaso é o servo maior do que seu Senhor?
Toda a vida de Cristo foi cruz e martírio; e tu procuras só descanso e gozo?
É natural que lho procures, no entanto, cumpre também suportar com nobreza e heroismo as dores e aflições que não podemos conjurar.
Após a carne, o osso...
Afinal, apesar de tantas aflições, o homem não está isento de consolações, já porque o amor tributado a Jesus crucificado é capaz de operar um grande milagre segundo o qual nos tornamos capazes de sofrer com alegria.
Isto se dá quando de bom grado se toma a cruz às costas, assim o peso da tribulação se lhe converte em jubilosa paz de espírito.
Não é conforme à inclinação humana levar a cruz, suportar a cruz e chegar a ama-la. Se olhares somente a ti, reconheces que de nada disso és capaz. Mas, se confiares em Deus, do céu te será a divina graça.
Portanto, como bom e fiel servo de Cristo, dispõe-te a levar a cruz do teu Senhor se for necessário.
Prepara-te a sofrer muitos contratempos e incômodos nesta vida miserável sem blasfemar.
Pois em toda parte, onde quer que estiveres, ou te esconderes, encontrarás a dor esta companheira inseparavel da condição humana.
Convém que assim seja e se não há remédio resta apenas sofrê-la com o olhar fixado no alto do calvário...
Bebe, generoso, o cálice do Senhor e traga até a última gota se queres ser seu amigo e ter parte com ele.
Cuida que ele mesmo passou pela tribulação e que entre suspiros e lágrimas clamou aquele que lho podia livrar da morte, tendo em vista dar-nos exemplo e auxilio.
Tem sempre em vista que não há proporção as penas do tempo com a glória futura que havemos de merecerse formos servos fiéis e dedicados.
Quando chegares a tal ponto que a tribulação te torne doce e amável segundo o exemplo e o auxilio do Senhor, bemaventurado és pois achaste o paraíso na terra.
Choras? Bemaventurado és e não deixarás de ser consolado pelo Pai naquele dia.
Se te resolveres a aceitar o fado, isto é, a padecer e morrer, logo te sentirás melhor e acharás paz.
Pois tal é o caminho estreito, sinuoso, ingreme e aspero indicado pelo divino Mestre em oposição ao caminho largo e suave que conduz a um abismo coberto por pétalas de rosas.
"Tal como caminhar sobre o gume afiado duma navalha" este é o caminho do Senhor, caminho bom e perfeito que há muitos repugna trilhar.
Ainda que fosses arrebatado, com S.Paulo, ao terceiro céu, nem por isso estarias livre de sofrer alguma contrariedade. Eu, diz Jesus, mostrar-lhes-ei quanto terá de sofrer por meu nome.
E Paulo a seu tempo escreveu: Completo em meu ser o que falta a paixão de Cristo.
Pois tendo a cabeça passado pela dolorosa paixão convinha que cada parte do corpo também viesse a passar.
Oxalá fosses digno de sofrer alguma coisa pelo nome de Jesus!
Que grande merecimento resultaria para ti e que edificação para o próximo!
Pois todos recomendam a paciência, ainda que poucos queiram praticá-la.
Tal não se sucedeu com o Mestre amado que foi fiel no exemplo até o fim, até o calvário, até a morte de cruz!
Com razão devias padecer, de bom grado, um pouco por amor de Cristo, sabendo que muitos tem sofrido muito mais pelos bens finitos e ilusórios deste mundo.
Fica sabendo que o homem velho morreu para que vivas uma vida de homem novo conforme a imagem de Cristo.
Se houvera coisa melhor e mais proveitosa a perfeição do que o padecer sem murmurar Cristo, de certo, o teria ensinado com palavras e exemplo.
Pois claramente exorta seus discípulos e quantos o desejam seguir a que levem a cruz, dizendo: Quem quiser vir após mim renuncie a si mesmo, tome sua cruz, e siga-me.
Assim se tomamos e trilhamos qualquer outro caminho facil nos equivocamos e a verdade não está em nós.
Seja, pois, de todas as lições e estudos este o resultado final: Cumpre-nos passar por muitas tribulações, para entrar no reino de Deus.
Jogo rápido com o Mestre...
Ap: Família?
Jesus: Minha mãe
Ap: irmãos?
Jesus: Todos os seres humanos
Ap: Estado civil?
Jesus: celibatário.
Ap: Tipo de Mulher?
Jesus: Aquela que crê em minhas palavras e as põe em prática.
Ap: Um livro?
Jesus: a vida.
Ap: Um amigo?
Jesus: Todo aquele que estando só precisa de um.
Ap: posição social?
Jesus: O Filho do homem não tem uma pedra sob a qual pousar a cabeça fatigada.
Ap: uma alegria?
Jesus: fazer a vontade de meu Pai ou seja anunciar o Evangelho a toda criatura.
Ap: uma frustração?
Jesus: a Cristandade.
Ap: Uma queixa?
Jesus: O abuso que certas instituições fazem do meu nome.
Ap: ocupação?
Jesus: Chamar os seres humanos a um novo tipo de consciência.
Ap: Um referêncial?
Jesus: Meu Pai trabalha e eu trabalho com ele.
Ap: Endereço?
Jesus: Todos os lugares estão em mim, entretanto desejo residir no coração de cada ser humano.
Ap: Uma cor?
Jesus: o branco da paz.
Ap: Uma prato?
Jesus: não é o que entra na boca do homem mas o que dela saí que o mancha.
Ap: Um sonho?
Jesus: o amor fraterno.
Ap: Sua fé?
Jesus: o homem.
Ap: Um desejo?
Jesus: a restauração do homem.
Ap: Seu método?
Jesus: O chamado.
Ap: suas armas?
Jesus: A verdade, a verdade, a verdade...
Ap: Passatempo predileto?
Jesus: a pescaria...
Ap: Regime político?
Jesus: O que assegure a mais rigorosa justiça.
Ap: Econômia?
Jesus: Cooperação mútua e distribuição igual.
Ap: O pior tipo de sentimento?
Jesus: O ódio.
Ap: O pior defeito?
Jesus: A injustiça.
Ap: O maior pecado?
Jesus: a mais vália e a retenção do sálario na mão do empregador.
Ap: Animal de estimação?
Jesus: Todos... e que sejam bem tratados.
Ap: A natureza?
Jesus: Comunhão.
Ap: sua auto definição?
Jesus: O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Ap: Frase.
Jesus: Sois meus seguidores se fazeis o que vos mando e o que vos mando é que vos ameis uns aos outros assim todos saberão que sois meus seguidores.
Ap: criança?
Jesus: Deixai-as vir a mim pois delas é o meu Reino.
Ap: conclusão?
Jesus: Vinde e mim vos todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei, tomai sob vós o meu jugo, pois sou afavel de coração sendo meu jugo deleitoso e suave o meu fardo.
sábado, 29 de agosto de 2009
A utopia do socialismo...
Quando Guttemberg falou em construir uma prensa todos disseram:
Isto é impossivel...
Quando Colombo afirmou que haveria de descobrir um Novo Continente tacharam-no de doido varrido...
Palissy foi tido como louco furioso pouco antes de descobrir seu verniz...
Quando Bessemer revelou seus planos sobre o desenvolvimento do aço, foi ridicularizado.
Quando Goodyear alegou ter descoberto a borracha vulcanizada, a sociedade disse mais uma vez: não é possivel.
Quando Harrison imaginou a geladeira foi reputado como maluco...
Edison foi acusado de ventriloquia diante de seu próprio fonpografo em funcionamento...
Santos Dumont foi considerado um sonhador por querer fazer voar um elemento mais pesando que o ar.
Nossos avós jamais imaginaram que fosse possivel ao homem ir a lua.
E nossos pais nasceram num mundo sem internet...
Antes que cada um desses objetos ou peças fosse inventado os homens daquela geração disseram que era impossivel e tacharam seus inventores de utopistas...
Entretanto todas essas utopias não só aconteceram como alteraram as vidas de milhões e milhões de seres humanos.
Hoje muitos dizem: O SOCIALISMO É UMA UTOPIA...
O velho discurso continua sendo mecanicamente reproduzido por todos aqueles que não desejam uma sociedade mais justa e fraterna...
"Não sabia que era impossivel, foi e fez..." J. Cocteau
"As utopias só são utopias enquanto não são realizadas, depois se convertem em fatos."
"Cada progresso sucedido no curso da História já foi considerado utópico por algum reacionário."
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
A sociedade fabrica criminosos e depois destroe-os.
Chaplin caçoando - e com plena razão - de nossos sacerdotes canalhas amancebados com o poder.
Em sua autobiografia, Chaplin narra um pouco sobre a defesa que fez a sua obra, Monsieur Verdoux, perante as autoridades da censura:
"-O que tem contra a Igreja católica?
-Por que pergunta? - repliquei.
-Eis aqui, - disse o homem,batendo sobre amesa uma ccópia do meu roteiro de Monsieur Verdoux e folheando-lhe as páginas. - a cena que se passa na cela dos condenados à morte; o criminoso Verdoux diz ao padre: 'E que posso fazer por você, meu bom homem?'
-BEm, não é ele um bom homem?
-Isso é jacoso - afirmou.
-Não vejo nada de jacoso em chamar-se um homem de bom.
-O senhor não deve chamar um sacerdote de "bom homem"; deve chamá-lo de 'padre'.
-Muito bem.- respondi.- Iremos chamá-lo de 'padre'.
-E temos esta fala aqui.- notou o censor, indicando outra página.- O senhor figura o sacerdote a dizer: 'Vim pedir-lhe que faça as pazes com Deus" e VErdoux retruca: "Com Deus estou em paz, meu conflito é com o homem." O senhor a de convir que isso é caçoada.
-Matéria de opinião.-respondi.-Tem o direito de pensar assim e eu também tenho o de pensar de outro modo.
-E mais esta -interrompeu, lendo outra passagem do roteiro.- Diz o sacerdote: "Não se arrepende dos seus pecados?" E Verdoux responde: "Quem pode saber o que seja o pecado? Não teve origem no Céu, não veio do anjo caido e expulso pelo Senhor? Portanto, como saber que misterioso destino tem a cumprir?"
-Creio que o pecado é realmente um mistério tão grande como a virtude. - repliquei.
-Mas o roteiro faz sempre Verdoux levar vantagem sobre o sacerdote.
-Como deseja que o sacerdote se apresente? Num papel comico?
-Claro que não,mas por que não lhe dá ensejo de lavrar alguns tentos nas suas respostas?
-Olhe aqui- ponderei- o criminoso vai ao encontro da morte e procura fazer fanfarronices. Em toda a cena, o padre mantém-se com dignidade e suas falas são as de um ministro de Deus. Mesmo assim, pensarei em alguma boa resposta que ele possa dar.
(...)
- O senhor acusa a sociedade e o Estado! - disse o censor.
-Bem... Afinal o Estado e a sociedade não são uns anjinhos do Céu. Por certo, é permitido criticá-los, não?"
Depois de driblar a censura, os problemas de Chaplin estavam longe de acabar. A situação não se abrandaria tão logo e a imprensa não facilitou as coisas, pelo contrário:
"Foi cheio de confiança que embarquei para Nova York, mas logo ao chegar, eis-me atacado por um colunista da Daily News:
'Chaplin está entre nós para a estréia do novo filme. Após suas façanhas de pró- comunista, eu o desafio a comparecer a uma reunião com a imprenssa, pois lá estarei para lhe dirigir uma ou duas perguntas embaraçosas.'
O serviço de publicidade da United Artists tinha dúvidas sobre se valia ou não a pena um encontro com os jornalistas americanos. Fiquei indignado, pois na véspera recebera os correspondentes estrangeiros que me deram acolhida calorosa e entusiástica. Além disso, eu não era homem que se deixasse intimidar.
Alugamos para a manhã seguinte um vasto salão de hotel e ali me defrontei com a imprensa americana. Depois de servidos coquetéis, fiz minha entrada, mas farejei imediatamente uma conspiração. Ia falar sobre pequeno estrado, por trás de uma mesinha; com jeito mais gentil e agradavel que pude arranjar, disse então:
- Muito bom dia, minhas senhoras e meus senhores. Aqui estou para fornecer todas as informções que lhes possam interessar a respeito do meu último filme e dos meus planos para o futuro.
Houve silêncio geral.
-Não falem todos ao mesmo tempo. - sorri.
Por fim, uma reporter sentada na primeira fila, perguntou:
-Você é comunista?
-Não - respondi em tom categórico. -A pergunta seguinte, por favor.
Um resmungão, enfiado num sobretudo e curvado sobre um manuscrito, começou a lê-lo.
-Queira perdoar-me- disse eu.- Poderia repetir a leitura? Não entendi uma só palavra...
E o homem:
-Nós, os ex-combatentes católicos...
Interrompi-o:
_Não estou aqui para responder a perguntas de nenhum ex-combatente catolico. Esta é uma reunião com jornalistas.
Fez-se ouvir outra vez:
-Por que não se naturalizou cidadão americano?
-Não vejo motivo para mudar de nacionalidade. E considero-me um cidadão do mundo.
Um frêmito percorreu a sala. Duas ou três pessoas quiseram falar ao mesmo tempo, entretanto, preponderou uma voz que disse:
-Mas é na América que você ganha o seu dinheiro.
-Ora...-respondi, sorrindo.-Se está querendo levar o assunto para o lado financeiro, então vamos pôr as coisas em pratos limpos. O meu negócio é de carater internacional; setenta e cinco por cento de todas as minhas rendas vêm do estrangeiro e sofrem nos EUS taxação de cem por cento. Portanto, pode ver que pago bem a minha hospedagem.
O homem da Legião Católica deu novo palpite:
-Seja o seu dinheiro ganho aqui ou não, nós, que desembarcamos naquelas praias da França, temos de nos ressentir porque não se tornou um cidadão de nosso país.
- Você não foi o único a desembarcar naquelas praias.-retruquei.-Meus dois filhos também estiveram com o exercito de Patton, lutando na linha de frente, e não fazem alarde deste fato nem o exploram, como você.
-Conhece Hanns Eisler?-perguntou outro reporter.
-Sim, é amigo a quem prezo muito e um grande músico.
-Não sabe que ele é comunista?
-Não me importa o que seja; minha amizade não se baseia em política.
-De qualquer modo, você parece gostar dos comunistas.- observou outro reporter.
-Ninguém vai me dizer de quem devo ou não gostar. Ainda não chegamos a esse ponto.
Então, em meio a esse ambiente belisco, rompeu uma voz:
-A UM ARTISTA QUE JÁ DEU TANTA FELICIDADE AO MUNDO E SOUBE TÃO BEM COMPREENDER OS HUMILDES, QUE IMPRESSÃO HÁ DE CAUSAR O FATO DE SER ASSIM ESCARNECIDO, ESPICAÇADO PELO ÓDIO E PELO DESPREZO DOS QUE SE DIZEM REPRESENTANTES DA IMPRENSA AMERICANA?
Esperava tão pouco um sinal de simpatia que respondi abruptamente:
-Desculpe... Não entendi bem o que falou; quer ter a gentileza de repetir a pergunta?
Meu agente de publicidade cutucou-me e cochichou:
-Este é amigo e disse coisa bem interessante a seu favor.
Tratava-se de Jim Agee, poeta e romancista americano, que a esse tempo fazia editoriais para a revista Time. Fiquei desconcertado.
-Desculpe- tornei a dizer.-Não ouvi bem... por favor, quer repetir?
-Não sei se posso.-respondeu, ligeiramente embaraçado, e reproduziu mais ou menos o que falara antes.
Não me ocorreu o que replicar, Apenas sacudi a cabeça, dizendo:
-Não tenho comentarios a fazer... mas muito obrigado.
Daí por diante, desarmei-me. Aquelas boas palavras fizeram-me perder o ânimo combativo." (CHAPLIN, Charles. Minha Vida(My Autobiography);pags. 511, 512, 515, 516, 517)
Uma entrevista com Jesus...
Certo dia um 'rematado sábio' aproximou-se do Senhor, e fitando-o com seus olhos cheios de argúcia perguntou-lhe a queima roupa:
Mestre, a que corrente ideologica obedeceremos?
-- A do bem, respondeu-lhe Jesus.
Tendo sido respondida a primeira pergunta o inquérito prosseguiu:
Quem presidirá nossa organização?
-- O Pai celestial.
Como enfrentaremos a dominação romana?
-- Firmemente mas dentro da legalidade.
Se formos caluniados que faremos?
-- Desculparemos a ignorância e perdoaremos a maldade.
Mas perdoaremos quantas vezes?
-- Sempre.
Se formos perseguidos?
-- Resistiremos.
Como revidaremos a violência?
-- Com mansidão e brandura.
E se formos martirizados?
-- Triunfaremos pelo exemplo.
Quais serão os direitos e prerogativas de nossos confrades?
-- O direito de servir sem exigências.
E a remuneração recebida?
-- A prática do bem já é em si mesma uma remuneração.
Onde ficará a séde de nossa instituição?
-- No coração de cada ser humano.
Onde nos fixaremos?
-- Onde precisarem de nós.
A quem auxiliaremos?
-- A quem solicitar nossa ajuda.
Donde virá a voz suprema de comando?
-- Da consciência limpa.
Donde retiraremos fundos e recursos?
-- Da boa vontade.
Com que auxilio contaremos?
-- Com a graça divina.
Quem obterá a posição mais elevada no ministério?
-- Quem mais servir.
Qual será nosso objetivo primacial?
-- A construção de um mundo novo, regenerado, enobrecido e feliz.
Então para quem triunfaremos?
-- Para as gerações futuras.
E porque?
-- Porque uma mesma condição nos une.
E quanto tempo gastaremos?
-- O necessário.
Será possivel abrevia-lo?
-- A natureza não da saltos e a evolução é um processo.
Com quantos colaboradores contaremos?
-- Com aqueles que desejarem auxiliar-nos.
Serão suficientes?
-- Se forem eficientes serão suficientes.
Não seria melhor constranger os demais a nos ajudar?
-- Na econômia do Reino não há lugar para a força ou a violência.
Neste caso como combateremos a guerra?
-- Com a paz.
E a crueldade?
-- Com a clemência.
E a iniquidade?
-- Com a justiça.
E a maldade?
-- Com a bondade.
E a mentira?
-- Com a verdade.
E o erro?
-- Com o instrução.
E a cólera?
-- Com a pasciência.
E a incompreenção?
-- Com a tolerância.
Qual será nossa divisa?
-- O amor fraterno, universal e incondicional.
O que mais aprecias?
-- A santidade e a perfeição.
O que mais detestas?
A hipocrisia e a duplicidade.
Deste modo quantos estadistas, lideres religiosos e sábios nos acompanharão?
-- Em nosso apostolado a condição trasitória não importa e sim a qualidade do cárater.
Trabalharemos na esfera dos individuos ou das familias?
-- Das nações.
E o que haveremos de conquistar?
-- O mundo.
Neste caso quais serão nossas armas?
-- As virtudes.
E nosso exército?
-- Nossos braços e pés.
Farás alguma diferença entre senhores e escravos?
-- Não posso distinguir o que a natureza nivelou.
Manterás o regime estabelecido de propriedade?
-- Tudo que a natureza dá pertence a todos.
Neste caso qual o padrão de posse?
-- O trabalho.
E qual o maior vício?
-- O acumulo irrestrito.
Onde principiaremos a construção do teu Reino, aqui mesmo em Jerusalem ou em Samaria?
-- No interior de cada homem ou seja em suas almas.
Que livro lhes darás?
-- A vida.
Que tipo de punições adotarás?
-- A medicinal.
Neste caso em que apostas?
-- No homem.
E o que lhe ofereces?
-- Exemplo.
De que modo?
-- Morrendo.
Que esperança enfim te anima?
-- A vitória.
E se te classificarem entre os utopistas?
-- Estarei em excelente companhia.
E se disserem que tua proposta é impossivel de ser realizada?
-- Lhes direi: até que seja realizada...
E caso eu não queira te seguir?
-- Serás o único prejudicado entretanto repeito tua decisão.
Se eu te quizer seguir o que me pedes?
-- Fidelidade e coerência apenas.
Uma mensagem para seus seguidores.
-- Imitem-me.
Uma mensagem para a Igreja:
-- Jamais fui rico ou vivi entre os ricos e poderosos da terra.
Uma mensagem para todos os homens:
O amor sempre vence e triunfa de todos os obstáculos.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
A mais bela de todas as parabolas de Jesus.
Jesus disse:
Um homem descendo de Jerusalém a Jericó foi abordado por uma turma de ladrões os quais após terem-no despojado de seus pertences deram-lhe uma sova e lho atiraram a margem do caminho cuidando de que estava morto.
E assim ficou o pobre homem semi-morto, inconsciente e largado a margem do caminho.
Eis que pelo mesmo caminho vinha um sacerdote, este entretanto viu-o e passou a largo.
Depois passou um levita, o qual poz seus olhos sobre ele e segui adiante sem se preocupar.
Pouco depois passou um terceiro viandante o qual ao ve-lo naquela situação compadeceu-se dele.
E compadecendo-se, Aproximou-se, atou-lhe as feridas, deitou nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele.
E no dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, e disse: Trata dele e, tudo quanto gastares a mais, na volta to restituirei.
Ora este homem que se compadeceu era um samaritano!
Agora eu te peregunto: qual destes três homens, o sacerdote, o levita e o samaritano, parece ter sido o próximo daquele que se encontrava as portas da morte?
Aquele que usou de misericórdia para com ele, respondeu o escriba.
E Jesus arrematou: Vai pois tu e faze o mesmo que ele!
A súplica do livro
"Os mortos falam em nossas bibliotecas através de suas obras."
Não me manuseie com mãos sujas;
Não escreva em minhas páginas;
Não rasgue nem arranque minhas folhas;
Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas durante a leitura;
Não me deixe sobre cadeiras ou lugares que não sejam meus;
Não me deixe com a lombada para cima;
Não coloque entre minhas folhas objeto algum mais espesso que uma folha de papel;
Não dobre os cantos de minhas folhas para marcar o ponto em que parou a leitura;
Use para isso uma tira de papel ou marcador apropriado;
Terminada a leitura, devolva-me ao lugar certo ou a quem deva guardar-me;
E ajude-me a conservar-me limpo e perfeito e eu o ajudarei a ser feliz.
A sabedoria de Ibn Gabirol
Disse Ibn Gabirol:
Há muitos séculos num pais distante um pérfido tirâno ordenou a execução de certo sábio tendo em vista uma falsa acusação urdida por um vizinho.
Conduzido ao local da execução o pobre condenado deparou-se com a esposa lavada em prato e inconsolavel.
Fitando-a ternamente o homem sábio perguntou-lhe:
-- Minha querida porque choras assim?
-- Como não hei de chorar, atalhou ela, sabendo que te condenam a morte embora não tenhas cometido mal algum?
Preferirias então - respondeu ele - que me executassem por tem praticado uma má ação ou comentido um crime?
Há muitos séculos num pais distante um pérfido tirâno ordenou a execução de certo sábio tendo em vista uma falsa acusação urdida por um vizinho.
Conduzido ao local da execução o pobre condenado deparou-se com a esposa lavada em prato e inconsolavel.
Fitando-a ternamente o homem sábio perguntou-lhe:
-- Minha querida porque choras assim?
-- Como não hei de chorar, atalhou ela, sabendo que te condenam a morte embora não tenhas cometido mal algum?
Preferirias então - respondeu ele - que me executassem por tem praticado uma má ação ou comentido um crime?
FÉ SEM OBRAS - UMA FÉ QUE NÃO SERVE PARA NADA.
14. De que servirá, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé será capaz de salvá-lo?
15. Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento necessário a manutenção da vida,
16. e dentre vós disser: Vá em paz, aquecei-vos e fartai-vos porque pedirei por sí, mas não lhes der o necessário para o corpo, para que isto servirá?
17. Assim se sucede com a fé: caso não venha acompanhada por obras, É MORTA EM SI MESMA. (A FÉ SOMENTE OU SEJA ISENTA DE OBRAS E CARIDADE É UMA FÉ MORTA E CADAVÉRICA)
18. Pois alguém certamente lhe dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te demostrarei a minha fé através de minhas obras.
19. Crês que existem um Deus apenas? Fazes bem. Entretanto os demônios também crêem e tremem.
20. Queres ver, ó homem estúpido, como a fé sem obras é estéril? (não produz coisa alguma)
21. Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas obras, oferecendo o seu filho Isaac sobre o altar?
22. Vês como a fé colaborava com as obras e era aperfeiçoada por elas. (sinergismo)
23. Assim se cumpriu a Escritura, que diz: Abraão creu em Deus e isto lhe foi tido em conta de justiça, e foi chamado amigo de Deus (Gn 15,6).
24. Vedes como o homem É JUSTIFICADO POR OBRAS E NÃO PELA FÉ SOMENTE? (impugna aqui ao solifideismo)
25. Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho?
26. ASSIM COMO UM CORPO SEM A ALMA É MORTO ASSIM TAMBÉM A FÉ SEM OBRAS É MORTA EM SI MESMA. (e sendo morta é incapaz de comunicar a vida de Deus)
TAL O VEREDITO DA PALAVRAS DIVINA E INFALIVEL.
A essência do Cristianismo.
Disse Jesus:
Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, intercedei por aqueles que vos maltratam e perseguem.
Pois se amais somente os que vos amam, em que sois superiores? Não fazem assim os próprios publicanos?
Eis que vos dou um mandamento totalmente novo: Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Se me amais observareis OS MEUS MANDAMENTOS.
Se guardardes os MEUS MANDAMENTOS, sereis fiéis no meu amor.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos irmãos.
Assim saberão que sois meus seguidores: se vos amardes uns aos outros.
TAIS AS PALAVRAS DE JESUS, PURAS, PERFEITAS E IMACULADAS, REGISTRADAS NOS SANTOS E DIVINOS EVANGELHOS.
Analisemos agora a doutrina dos abençoados apóstolos:
Disse João no Espírito Santo:
A doutrina que dele temos recebido e vos anunciamos é esta: Deus é luz e nele não há treva alguma.
Se dizemos ter comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a verdade.
Eis como sabemos que o conhecemos: SE POMOS EM PRÁTICA OS SEUS MANDAMENTOS.
Aquele que diz conhecê-lo E NÃO PRATICA SEUS MANDAMENTOS é mentiroso e a verdade não está nele.
Aquele, porém, que OBSERVA SUAS PALAVRAS nele o amor de Deus se torna perfeito. E assim sabemos que estamos nele: Pelo amor que habita em nossos corações.
Aquele que afirma ESTAR NELE, DEMONSTRE-O VIVENDO COMO ELE VIVEU.
Caríssimos, não vos escrevo nenhum mandamento novo, mas sim o mandamento ANTIGO QUE DESDE O PRINCÍPIO VOS FOI REVELADO. Este mandamento antigo é a palavra que acabais de ouvir.
Todavia ESTE MANDAMENTO É SEMPRE NOVO - porque as trevas passam e já resplandece a verdadeira luz.
Aquele que diz estar na luz, e odeia seu irmão, permanece nas trevas.
Quem ama seu irmão permanece na luz e não pode cair.
Mas quem odeia seu irmão é das trevas e pela escuridão esta cercado, e não sabe para onde dirige os passos porque é verdadeiramente cego.
Todo aquele que permanece nele não peca(pecado de morte contra os irmãos) e todo o que peca não o viu, nem o conheceu.
Filhinhos, ninguém vos engane com palavras dúbias: aquele que PRÁTICA A JUSTIÇA É JUSTO E TÃO JUSTO QUANTO JESUS.
Aquele que peca (pecado de morte contra o semelhante) pertence ao Diabo, porque o Diabo peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para DESTRUIR as obras do demônio (como o pecado de morte)
Todo o que é nascido de Deus não peca (não vive pecando continuamente) porque a semente divina foi postanele; E JÁ NÃO PODE PECAR, PORQUE NASCEU DE DEUS.
E nisto se dintingue quais são os filhos de Deus e quais os do demônio: todo o que não pratica a justiça não é de Deus, como também aquele que não ama o seu irmão. (PELOS FRUTOS OS CONHECEREIS!)
Pois esta é a mensagem que tendes ouvido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
NÃO IMITEMOS A CAIM, QUE PERTENCENDO AO MALIGNO MATOU SEU IRMÃO. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as do seu irmão, boas.
Sabemos que temos passado da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos.
Quem não ama permanece na morte.
Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não pertence aos assassinos.
Nisto temos conhecido o amor: Ele deu sua vida por nós e por isso somos constrangidos a dar nossas vidas pelos irmãos.
Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão passar por necessidades mas lhe fechar o seu coração, acaso pode habitar nele o amor de Cristo?
Filhinhos, não amemos com palavras saidas da boca mas com obras na verdade.
Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus, PORQUE DEUS É AMOR.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por intermédio dele.
Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós nos devemos amar uns aos outros.
Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós, nós nele e o amor se torna perfeito.
SE ALGUÉM VIER E DISSER: AMO A DEUS MEU SENHOR, MAS ODEIA SEU SEMELHANTE, É MENTIROSO.
POIS COMO PODE AMAR AO DEUS QUE É INVISIVEL SE ODEIA AO IRMÃO QUE É VISIVEL?
RECEBEMOS POIS ESTE MANDAMENTO: QUEM DIZ AMAR A DEUS AME TAMBÉM O IRMÃO.
Nisto conhecemos que amamos a Deus: ao observar seus mandamentos.
Guardemos pois os seus mandamentos imaculadamente pois seus mandamentos não são penosos.
E Pedro:
Nestes últimos tempos foi revelado o amor.
O amor cobre a multidão dos pecados.
Amemo-nos pois mutuamente com todas as forças.
Como ousaram pois os falsos profetas e cristãos de palha sobrepor a fé a caridade?
Assim prostituiram a revelação divina e subverteram a econômia celestial.
Profanaram os estatutos sagrados e perverteram a sã doutrina.
Abriram caminhos largos e faceis para si mesmos: caminhos de fé, de teoria, de discurso, de disputação e de vaidade...
Entretanto o caminho indicado pela inspiração é o caminho, estreito, ingreme e aspero da imitação a Nosso Senhor Jesus Cristo.
O caminho da justiça, da bondade, da caridade, da misericórdia e da paz que se manifestam concretamente em nossas ações e operações tendo por fim o serviço fraterno, a dignidade dos irmãos.
Eles tudo corromperam e transformaram em fonte de perdão continuo, de deboche e de impunidade, a fonte da santidade e da perfeição.
E passaram a anunciar uma falsa graça em lugar da verdadeira graça.
Pois passaram a anunciar uma graça fraça, impotente e mancumunada com o pecado.
Enquanto o Evangelho testifica uma graça, fiel, poderosa e capacitadora, que nos capacita a vencer o mal e o pecado e a amar os irmãos.
Tal a graça vitoriosa apresentada pelos santos apóstolos, graça que vindo em socorro da boa vontade predispõe o homem a persseverança no bem e na virtude.
Graça que enfrenta e triunfa das tentações.
Graça que socorre e mantem.
Graça que após cada luta e cada conquista nos une mais intimamente ao Senhor.
Graça interna que penetra os corações como vida e fonte de vida e não graça meramente externa e juridica que apenas serve para acobertar iniquidades e crimes.
Pois não fomos chamados há uma vida de servidão e de pecado, mas há uma vida de verdadeira e plena liberdade, a serviço do amor e dos irmãos.
É a superabundancia em boas obras que o homem Novo gerado em Cristo foi chamado.
A uma esperança bela e não a derrota e a vergonha.
Cristo não veio chamar os pecadores a impunidade mas a conversão e a santidade.
Veio chamar convidar os pecadores para que rompam decididamente com o pecado e passem a viver uma vida plena, isenta do mal e da iniquidade.
É para que deixem de pecar e não para que pequem impunemente que o Senhor veio chama-los.
É para que passem a amar e servir que Cristo convocou-os e não para que se salvem no vício, no crime e no pecado, ou seja comoda e facilmente.
Jesus jamais anunciou uma salvação incondicional e facil pela qual o ego sempre aspirou.
Anunciou sim uma salvação verdadeira para todo aquele que deseja colaborar consigo submentendo-se a seus mandamentos.
Veio em socorro de nossa boa vontade, para capacita-la a agir e a produzir obras santas e piedosas e não em socorro dos instintos depravados para remunera-los...
Pois sendo um Deus santo ele não pode tolerar o pecado e os pecadores inveterados que se escudam em seu nome e convertem sua graça numa irrisão.
É impossivel que o homem seja externamente impio e internamente justo pela pura e simples invocação de seu nome, pois ele mesmo disse que o interior sempre manifesta o interior.
Portanto aquele que procede injustamente e que oprime aos semelhantes mostra que não vive de Cristo.
Pois quem vive de Cristo pela graça vive como Cristo e não como Caim ou Judas.
Se vive como Caim ou Judas obrando iniquidades é porque sua alma esta separada de Cristo e morta em si mesma.
Suas obras iniquas testificam que ele mesmo é iniquo e que sendo iniquo esta apartado do santíssimo Senhor Jesus Cristo.
Por outro lado aquele cujas obras são boas merece o título de bemaventurado e demonstra estar em comunhão com o Justo pela prática da justiça.
E nisto não pode haver engano.
Pois cada qual age como seu Pai.
Os santos como o pai deles: Jesus Cristo Nosso Senhor e os pérfidos como o Diabo.
Inda que os filhos do Diabo afirmem que são filhos de Cristo pela fé morta que exercem nele seus frutos demonstram que são hipócritas, mentirosos e filhos de quem são.
Inda que os filhos de Cristo sejam acusados em certos casos pela incorreção da fé, os frutos demonstram que são honestos e que vivem de Cristo pelas obras que põe em prática.
O veredito de Gandhi
Quanta gente que vive falando de Jesus, mente, mata e rouba agora!?!
A dor de Chico é a mesma dor de Jesus.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O poder do Pai Nosso
A terra se tornará fixa e o Sol passará a girar em torno dela.
As estrelas do firmamento perderão seu brilho.
Os pólos mudarão de lugar.
A água arderá em fogo e o fogo se tornará frio como o gelo.
As areias da praia e as gotas do Oceano serão contadas.
O chumbo flutuará e a cortiça afundará.
Antes que a prece ensinada pelo divino Mestre perca seu poder!
A encantadora História do Cristo dos Andes.
Esta bela imagem do Divino Mestre foi feita com o bronze dos canhões adquiridos tendo em vista uma possivel guerra entre Chile e Argentina, a qual no entanto não chegou a ser deflagrada.
Junto a ela D Ramon Angel Jara, Bispo de La Serena, Chile, pronunciou estas imortais palavras:
Y cuando las futuras generaciones suban por estos desfiladeros, conducidos por brazos del vapor, no encontrarán, como en las Termópilas, escrito con sangre en las desnudas piedras, aquel testamento de los heroicos espartanos: "Aquí rendimos la vida por defender las patrias leyes". Antes bien, llegarán a esta cumbre, y en el bronce de este glorioso monumento verán grabada con caracteres de fuego una leyenda sublime: "Se desplomarán primero estas montañas, antes que argentinos y chilenos rompan la paz jurada a los pies del Cristo Redentor".
Carta a um amigo que não crê no amor.
N. tenho sua carta em minhas mãos. Segundo sua opinião Jesus, João, Francisco de Assis, Madre Tereza e Chico Xavier morreram enquanto o mundo continua do mesmo geitinho ou melhor vai de mal a pior...
É verdade que Jesus, João, Francisco, Tereza, Chico e tantos e tantos outros pregoeiros do amor baixaram a sepultura. (eu creio que Jesus venceu a morte pela ressurreição, mas não insistirei muito sobre isto)
Afinal todo aquele que nasceu neste mundo, revestido de carne mortal é um ser lançado na vida e numa vida que caminha para morte. Por mais que ame e faça o bem a seus semelhantes o homem é um ser para a morte, voltado para a sepultura...
O amor entretanto não morre...
Porque o amor não é carne nascida de mulher mas sentimento que brota do espírito.
E mais do que isto, ele mesmo, o amor, é um Espírito vivo, imorredouro, eterno, infinito, perfeito... porque Deus mesmo é amor.
É verdade que Jesus já não se encontra mais fisicamente presente entre nós como Tereza ou Chico Xavier, no entanto ele se encontra no fundo do coração de todo aquele que ama e faz o bem a seus semelhantes.
Antes de partir Jesus se encontrava fora de nós. Hoje se encontra no mais intimo de nossas almas pelo amor que tributamos ao próximo.
Jesus, mesmo tendo ressuscitado partiu, sua mensagem porém, a mensagem do amor fraternal, continua viva e presente no coração de cada um de nós.
Em cada gesto de amor, bondade e misericórdia que pomos em prática ali esta Jesus e com ele cada um de seus santos servidores: Paulo, João, Crisóstomo, Francisco, Vicente, Dulce, Xavier, etc
Sim eles morreram fisicamente falando, entretanto a corrente do amor, que é mais forte do que a morte ainda nos une e sempre nos unirá.
De algum modo, quando praticamos o bem, aqueles que nos deram o exemplo e que nos impulsionaram com suas palavras sobrevivem em nossas ações e operações.
Assim eles não perecem de todo mas sobrevivem em parte nas lições de amor que nos deixaram e que nós, os fisicamente vivos, aplicamos.
Voce afirma que o estado deste nosso mundo é lastimavel apesar de toda essa insistência da parte de alguns na lei do amor e que talvez fosse melhor cada qual viver livremente a sua maneira...
Sugiro que pare e pense um pouco num mundo lastimavel como este em que vivemos sem Jesus.
Não questiono a afirmação de que passamos por tempos dificeis ou de que enfrentamos uma crise de consciência - as vezes as crises até cooperam tendo em vista o amadurecimento... - insisto porém que apague deste quadro toda influência procedente das palavras e ações de Cristo e de seus seguidores: João, Basilio, Patricio, Francisco, Vicente de Paulo, Thureau, Ballou, Tolstoi, Damião de Veuster, Schweitzer, Schindler, Dulce, etc, etc, etc
Imagine por um instante um mundo sem monges copistas, dispensários, asilos, orfanatos, escolas paroquiais, hospitais, as pandectas, a hospitalidade dos mosteiros, as treguas de Deus, montepios, as primeiras universidades, a inviolabilidade dos templos como local de asilo, os observatórios astronomicos criados e mantidos pela companhia de Jesus, o trabalho das ordens religiosas em favor dos indios latino americanos, as obras de história, antropologia e lexicografia compostas pelos missionários, as misericórdias como a de Santos (o primeiro hospital das Américas), a atuação de Vicente de Paulo junto aos esfomeados franceses, os oratórios de Bach e Haendel, os museus e bibliotecas espalhados pela Itália, os socialismos 'utópicos' e revoluções sociais, os aparelhos de assistência social criados pela sociedade moderna, a atuação de Damião de Veuster junto aos leprosos de Molochai, a luta pela supressão da guerra e da pena capital, o humanismo de Bloy/Mounier/Maritain/Marcel, etc, a atuação de Ibiapina e da Irmã Dulce, da madre Tereza, de Chico Xavier, do Betinho, etc; a pedagogia de Paulo Freire, etc, etc, etc será que um mundo assim, isento de todos estes esforços e de todas estas ações teria sido melhor?
Imaginemos por um instante um mundo sem Jesus, mas imaginemos plenamento considerando até mesmo a influência exercida pela ética Cristã no pensamento de Maomé e na ética muçulmana...
Não nego nem posso negar os inumeros transtornos e problemas causados pelas comunhões romana e protestante nos séculos passados: inquisições, guerras religiosas, atraso científico, etc Tais problemas foram reais e sumamente dolorosos. Sejamos porém honestos para conosco mesmos e pergunte-mo-nos por um istante se tais problemas se devem a fidelidade ou a infidelidade tendo em vista os ensinamentos de Jesus?
Um exame crítico demonstra que tais problemas se deveram antes a sobrevivências e residuos culturais do judaismo, ou melhor, do Velho Testamento, no corpo da Igreja Cristã que as palavras e exemplos de Jesus, cujos ensinamentos primam pelo amor, a misericórdia, a tolerância e a compreenção...
O Cristianismo porém judaizou e continua judaizando até hoje na medida em que nivela os diversos documentos do testamento antigo entre si e o testamento antigo com o Novo destruindo a especificidade e a soberania do Evangelho. Assim as bemaventuranças se diluem e perdem entre a ganga e a escória de Moisés e Salomão...
Tal foi a desgraça do Cristianismo e a razão porque não pode, até os dias de hoje desenvolver plenamente as potencialidades que lhe são inerentes e transformar concretamente nossas relações tanto pessoais quanto sociais.
Que fazer então do Cristianismo?
Regeita-lo e por de lado a lei superna do amor ou lutar pela superação dos elementos judaicos que drenam suas forças?
Tendo nossos olhares voltados para a História e para tudo quanto este Cristianismo - tolhido em suas ações pelo influxo do Velho Testamento - pode fazer pela pobre humanidade salvando as vidas e elevando a dignidade de milhões e milhões de seres humanos antes de seu advento relegados ao abandono somos levados a crer que um Cristianismo consciente de sua especificidade, que é a lei do amor e a prática de boas obras, logrará fazer a ainda mais na medida em que penetrar as estruturas sociais que nos envolvem e transforma-las por completo partindo dos valores que lho animam.
Se apesar de tanta insistência a respeito do amor e bem os caminhos da História não tem sido faceis, mas antes estreitos, tortuosos, asperos e tenebrosos como haveriam de ter sido caso o ódio e o rancor tivessem grassado livremente e ditado as ações e operações de nossos antepassados?
Se apesar de te sido tão combatido o ódio logrou obter entre nossas sociedades cristãs tantas vitórias e estragos como não haveria de ter sido a nosso história caso ele tivesse podido agir livre e desbragadamente sem a concorrência do bem e do amor?
Imaginemos nossa História sem Jesus, se os apóstolos, sem os mártires, sem os padres da igreja, sem os escolásticos, sem os missionários, sem os benemeritos e filantropos, enfim sem todos esses nomes memoraveis que citamos e muitos outros responsaveis pelo desenvolvimento e o progresso moral da humanidade.
Será que uma História assim seria melhor?
Facil é imaginar uma História ideal sem papas, reformadores e outros desalmados que tanto fizeram por desfigurar o Evangelho e por anular a lei do Amor.
Na verdade nenhum deles jamais lutou por Jesus mas por si mesmo, contra Jesus e sula lei de amor...
Portanto delicioso é imaginar um mundo sem eles: sem Hidelbrando e sem Lutero, sem Alexandre VI e Calvino...
Dificil porém é imaginar este mesmo mundo sem Jesus e seus amigos...
É verdade que tanto os amigos quanto os inimigos de Jesus morrem, entretanto, se admitirmos ao menos a possibilidade de que a alma sobreviva a dissolução do corpo, estaremos aptos para sacar a diferença entre uns e outros...
Pois como a alma viva levando consigo maus instintos haverá de fixar-se no Reino de Jesus?
Jamais perderas por considerar ao menos a possibilidade de que a alma sobreviva a morte corpórea.
Pois ao fazer o bem e bem viver penso que obteras a recompensa aqui mesmo neste mundo, refiro-me aquela felicidade e paz de espírito inerente a cada gesto de bondade praticado...
A prática do bem e da virtude te servirá de preservativo tendo em vista as inumeras aflições que costumam a perturbar as vidas dos debochados...
Não viveras intensamente como é a pretensão dos tolos, mas saborearas com gosto cada parcela de tua vida, com placidez e serenidade e, caso haja uma outra vida, grangea-la-as igualmente...
Assim a lei do amor te franqueara dois mundos: este e aquele, o de hoje e o vindouro, o contingente e o Eterno, e tu só sairas ganhando, pois ganharás a ti mesmo.
Tais as vantagens da lei do Amor e da prática do bem.
Sempre teu: profo Domingos P Braz, afetuosamente.
O Uno e os idolos
Certa vez em Roma alguns idolatras astuciosos interpelaram o velho Rabino Simeon, cognominado 'o sábio':
-- Diz-nos oh Rabino, se não agrada a este teu deus invisivel que prestemos culto a nossos símulacros e estátuas porque sendo ele Todo-poderoso não lhos arrasa dua vez?
O tanain pensou um pouco e respondeu:
-- Se vós e vossos filhos adorasseis apenas seres inuteis dos quais este nosso mundo não tem necessidade, o Santo e Bendito certamente lhos destruiria. Entretanto vós adorais o sol, a lua, as estrelas, os planetas, as fontes, os ventos... Deveria pois Adonai dissolver o universo por causa de vossa ignorância?
Calaram-se os contraditores e puzeram-se a refletir sobre o profundo significado de suas palavras, um sofista porém replicou:
-- Certamente a velhice diminuiu o ritmo de teus pensamentos oh rabino e divagas guiado pela senilidade, pois o teu deus poderia muito bem dar cabo dos seres dos quais este nosso mundo não precisa, como das estatuas e simulacros, e deixar as outras incolumes!
Seria então confirmar em sua cegueira os que prestam culto ao exército dos céus, objetou o rabino, os quais diriam certamente: Eis que os verdadeiros idolos pereceram enquanto nossos deuses permanecem!
Abodah Zarah, p 546
O mundo é como um espelho onde se reflete o interior do homem
A história do cão morto.
Era cerca de meio dia, o Sol dardejava seus raios sobre o mármore do Templo de Salomão e este brilhava como um imenso escrínio sobre a colina de Acra.
Enquanto isto no velho mercado da cidade um pequeno grupo de passantes aglutinava-se em torno dum cão que acabará de morrer e que ainda mostrava, amarrada ao pescoço, a corda com que lho haviam arrastado pelas ruas a guiza de brinquedo vivo. Os que lho cercavam fitavam-no com repugnância e horror.
-- Empesteia o ar! Resmungou um sacerdote todo coberto de linho branco e pertencente a família de Sadoc, enquanto fazia uma careta de desprezo.
-- De fato sua pele - rasgada - nem mesmo para correias de sandálias serve, concordou um fariseu cujos filactérios, franjas e borlas chamavam a atenção de todos.
Um alexandrino que estava de passagem para oferecer sacrífios atalhou: -- Certamente foi arrastado por ter se apossado de algum alimento, e apontou para as orelhas ensanguentadas do pobre animal.
-- Um essênio cujas barbas chegavam ao umbigo aproximou-se do grupo e murmurou: --Sua cauda não serve sequer para espantar moscas!
Tais as cogitações dos filhos da casa de Israel a respeito daquela triste cena na qual soiam destacar aspectos negativos e desoladores.
Entretanto aproximou-se deste grupo um homem desconhecido cujo porte indicava certa dignidade natural e cujo rosto exprimia apenas afabilidade e doçura. Pondo seus olhos cheios de carinho sobre aqueles restos tão vilipendiados pela chusma, exarou estas palavras com seu sotaque galileu:
-- As mais preciosas pérolas que adornaram a coroa de David nosso Pai perdem todo encanto diante da alvura destes dentes...
Todos voltaram-se perplexos para aquele que havia feito tal comentário mas, ao verem-no assim tão sereno e seguro de sí contentaram-se a indagar uns dos outros a respeito de quem era aquele homem, foi quando um dos escribas ali presentes torceu o nariz e disse:
-- Acaso não sabeis meus irmãos quem é este homem?
É o rabino Jesus de Nazaré da Galiléia, só mesmo um desmilado como ele é capaz de perceber algo de digno e bom até mesmo na carcaça dum cão morto. E balançando a cabeça em tom de desaprovação exclamou: Shema Tsrael, Adonai Eloheinu, Adonai Echad...
Adaptada pelo Profo Domingos P Braz
Os cinco mandamentos de Buda
Panatipata veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de matar seres vivos. (não mataras) postulado da lei eterna
Adinnadana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de tomar o que não for dado. (não roubarás) iden
Kamesu micchacara veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio. (não trairas) iden
Musavada veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me da linguagem incorreta. (não mentir) iden
Suramerayamajja pamadatthana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me do vinho, ácool e outros embriagantes que causam a negligência. (respeitar o próprio corpo) iden
A grande lição: Pensamentos incorretos produzem palavras incorretas e palavras incorretas levam-nos a ações incorretas; pensamentos corretos produzem palavras corretas e palavras corretas levam-nos a ações corretas.
A alienação segundo Sócrates - O mito da caverna
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco - É bem possível.
Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco - Sim, por Zeus!
Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?
Glauco - Assim terá de ser.
Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco - Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco - Sem nenhuma dúvida.
Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão, A República, v. II p. 105 a 109)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O único pastor fiel...
Eis o que diz o Eterno Senhor: Eu mesmo vou pedir conta a estes pastores, vou reclamar deles as minhas ovelhas e retirar-lhe a posse do meu rebanho e assim já não poderão mais fartar a si mesmos. Eis que retirarei minhas ovelhas da sua goela e já não serão devoradas pelos falsos pastores.
Então eu mesmo vou tomar o cuidado das minhas ovelhas e por elas hei de velar fielmente.
Como o pastor se inquieta por causa de suas rezes quando elas correm perigo assim me inquietarei por causa do meu e o reconduzirei de todos os ermos por onde tinha sido disperso em meio a tempestade e a escuridão.
Eu as congregarei dentre os povos todos da terra e as reunirei dentre as nações, para reconduzi-las a sua própria casa e fazê-las pastar nos montes de Israel. Em meio as verdes pastagens encontrarão repouso.
Eu as apascentarei em pastagens fecundas, elas serão conduzidas a campos deleitosos; elas tomarão refrigério entre as fontes e arroios e junto as penhas dos montes encontrarão refúgio.
Eis que eu mesmo tomarei conta delas e lhas confortarei, diz o Senhor.
A ovelha perdida recuperarei; a desgarrada reconduzirei; a ferida sararei; a fraca fortalecerei, e alimentarei a que estiver gorda e vigorosa. Apascentá-las-ei todas com o cetro da justiça.
Porque tendes batido os flancos e ferido com vossas espadas todas as ovelhas fracas até derriba-las eis que venho em socorro de minhas ovelhas para salva-las!
Profecia de Ezequiel
Amor sem limite...
O Senhor da História...
JESUS CRISTO, não teve nenhum empregado, no entanto, chamaram-no Soberano.
Não teve nenhum diploma, no entanto chamaram-no mestre.
Não tinha nenhum medicamento, no entanto chamaram-no Doutor.
Não teve nenhum exército, no entanto os reis temeram-no.
Não ganhou nenhuma batalha militar, no entanto conquistou o mundo.
Não cometeu nenhum crime, no entanto o crucificaram.
Foi enterrado num túmulo, no entanto vive hoje.
Às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.
O homem, esse acomodado...
Dia houve em que, a Gota de orvalho, o Raio de Luz, a Abelha e o Homem aproximaram-se do trono do Senhor
O Todo-Poderoso acolheu-os a todos com suma bondade, e perguntou pelo que haviam feito
A Gota de orvalho avançou e disse:
Bom Senhor, eu estive num terreno quase deserto, auxiliando uma raiz de uma tamareira. Vi muitas árvores padescendo de sêde e diversos animais que passavam, aflitos e morrinhentos em busca de mananciais.
Fiz o que me foi possivel, entretanto venho rogar-te que me conceda outras gotas que me auxiliem a socorrer aos outros seres filhos teus.
O Pai luminoso sorriu, satisfeito, e exclamou:
Bem-aventurada sejas goticula de orvalho pela compreenção de minhas obras. Dar-te-ei por recompensa copiosas chuvas e arroios caudalosos!
Em seguida aproximou-se o Raio de Luz e falou:
- Bom Senhor, eis que desci ... desci ... desci... e encontrei o fundo do abismo. Nesse antro obscuro e tormentoso, combati a sombra, quanto me foi possível, entretanto notei a presença de muitas criaturas suplicando por luz e claridade.
Venho pois suplicar-te outros Raios que comigo concorram na libertação de todos aqueles que, no mundo, ainda sofrem e padescem mergulhados na treva e assentados na sombra da morte.
O Pai de amor, contente, respondeu:
- Bem aventurada sejas réstia de luz pelo serviços prestados a minha obra. Dar-te-ei o concurso do Sol, das estrelas, da lua, das palavras sábias e dos livros inspirados que se encontram na Terra.
Então aproximou-se a humilde abelhinha e explicou-se:
- Senhor meu, tenho fabricado todo o mel quanto me é possivel. Mas, vejo tantas crianças fracas e doentes que te venho implorar mais flores e mais Abelhas, a fim de aumentar a produção...
O Pai celestial abençoou-a e replicou:
- Bem-aventurada sejas abelha operosa e dedicada pelos benefícios que prestaste a teus semelhantes. Conceder-te-ei novos jardins, tufos e latadas de flores bem como companheiras para auxiliarem teu ofício.
Em seguida, o Homem foi chamado a falar.
E mal abrira a boca fez uma careta desagradável e informou:
- Senhor, nada me foi possivel fazer. Por todos os lados, encontrei apenas inveja, incompreenção, ódio e maldade. Tive os braços atados pela insensibilidade de meus companheiros e fui vitimado por toda espécie de críticas.
Tanta gente má permanência atravessou o meu caminho que, em verdade, fui impedido de agir e dar minha contribuição a obra do Reino.
As circunstância tolheram meus passos, não tenho culpa...
Então nosso Pai, com os olhos cheios de ternura e de misericódia fitou-o e exclamou:
- Desaventurado és tu homem ingrato e ocioso que desprezastes os dons que te concedi. Ainda que dotado de razão te deixastes contaminar e vencer para apatia nada fazendo e util e proveitoso.
Os seres pequeninos e humildes tem se porfiado em trabalhar exparzindo benefícios sobre a humanidade, entretanto de tua boa procedem apenas amarguradas queixas, como se a inteligência com que te brindei e os dois braços com que te aperfeiçoei para nada servissem...
Aparta-te pois de mim pois os filhos ociosos e inoperantes não devem buscar a minha presença. Regressa ao mundo donde viestes e não tornes a procurar-me enquanto não aprenderes a ser solidário e a servir teus semelhantes.
A Gota de orvalho regressou tanto mais pura, cristalina e brilhante.
O Raio de Luz retornou brilhando com mais intensidade ainda.
A Abelha voltou entoando um hino júbiloso.
Enquanto o homem sem obras regressou ainda mais triste e amargurado...
Adaptado de Neio Lúcio (Chico Xavier) pelo profo Domingos Pardal Braz
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