"Então em que acredita, uma vez que ignora o sobrenatural??? -- Creio na humanidade, creio no ser humano, creio em você; respondeu ele (O Abade Faria), Eis todo meu credo."

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Estatuto do Círculo de Estudos Humanistas Janusz Korczak

01 - Da justificativa -

Tendo em vista os notórios avanços da cultura de morte - representada por diversas ideologias, tais como: nihilismo, individualismo, fundamentalismo religioso, liberalismo econômico, comunismo, nazismo, etc - e o impacto que tem exercido na sociedade do tempo presente, julgamos oportuno congregar nossas forças em torno de um mesmo ideal comum que é a promoção integral do ser humano, de sua liberdade, dignidade, direitos e deveres.

03 -  Dos objetivos -


  • Promover integralmente o fenômeno humano nas dimensões da liberdade, dignidade, direitos e deveres.
  • Colaborar tendo em vista o progresso intelectual, ético e espiritual do gênero humano.
  • Estimular a convivência fraterna entre pessoas de diferentes filiações ideológicas.
  • Promover a tolerância, a harmônia e a paz entre os cidadãos.
  • Fomentar o apreço pelo bem comum e pela justiça social.
  • Estimular ao máximo o hábito da auto educação.
  • Fomentar o exercício do pensamento crítico e do raciocínio.
  • Promover a socialização do conhecimento científico sem no entanto cair na mistica do cientificismo.
  • Exercer entre nós o ideal da democracia direta e fomentar a cidadania de modo geral.
  • Fazer oposição marcada a cultura de morte e seu aparato ideológico.
  • Estabelecer um programa de estudos, debates e atividades diário, semanal, mensal e anual.

04 - Dos meios - 

Articular diversos Blogs particulares e diversas páginas do Facebook com nossa pg do CEHU.

Criar uma rotina de trabalho diária assumida pelos membros do grupo.


05 - Da pauta ou perfil dos membros:

I) Este sodalício reconhece a existência de um Ser Supremo e a Imortalidade da alma - deísmo racional - como estímulos postos ao cultivo da dimensão ética da vida.

No entanto não determinamos o caráter desse Ser; embora estejamos próximos da visão panenteísta de Erigena, Amalrico de Bene, Davi de Dinant, Spinosa, etc & da teologia do processo de Withehead.

Com Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, Aquino, Descartes, Bacon, Galileu, Leibnitz, Diderot, Voltaire, Kant, Newton, Royer Collard, Maine de Biran, Cousin, Damiron, Jouffroy, Flechner, Dostoievski, Tolstoi, Gandhi e Einstein, dentre outros; nos opomos ao ateísmo positivo, definido como possibilidade de se demonstrar ou provar a inexistência de um Ser Supremo.

Sem embargo disto acolhemos entre nós todos os homens de boa vontade, mesmo que sejam ateus; em especial agnósticos, deístas e religiosos das mais diversas famílias e tendências; exceto os fundamentalistas.

Para todos os efeitos definimos fundamentalismo como crença na inspiração Verbal, Linear e Plenária de qualquer livro religioso bem como a tese segundo a qual todas as esferas da vida e atividade humanas devam ser reguladas por ele.

Fica vedada a propaganda ateística ou chateísmo virtual; embora o tema da existência de Deus possa ser proposto, discutido e aprofundado pelos membros nos termos de um dialogo polido e respeitoso.

II) Em termos de religiosidade:

Este sodalício reconhece o direito a espiritualidade ou a religiosidade - bem como sua recusa - como um direito natural.

Este sodalício recusa-se a igualar todas as formas religiosas ou a condena-las como um todo.

Este sodalício reconhece as contribuições positivas legadas ao gênero humano por diversas tradições religiosas quais sejam: hinduísmo, budismo, zoroastrismo, catolicismo, etc

Reconhecemos da mesma maneira e não pretendemos disfarçar os diversos males acarretados pelo abuso da religiosidade ou pelo fanatismo, quais sejam: estabelecimento de castas, guerras, extermínios, autos de fé, apoio prestado a mentalidade fetichista, subserviência ao poder político, excesso de tolerância face a certas situações de sofrimento e injustiça, etc

Condenamos irremissivelmente não só as violências acima elencadas como as teorias dos castigos ou penas eternas (infernismo), da depravação total da natureza humana, da predestinação, das guerras santas ou jihads, etc

Sem recomendar ou apoiar o relativismo e o sincretismo característicos do movimento ecumênico; esperamos dar nossa contribuição tendo em vista a boa convivência e colaboração fecunda entre os membros das mais diversas correntes ideológicas.



III - Em termos de pensamento filosófico -



Os membros deste sodalício assumem os seguintes posicionamentos epistemológicos:

- Reconhecemos a capacidade do ser humano para aprender ou para adquirir conhecimentos verdadeiros e válidos.

E assim condenamos o ceticismo pleno de: Pirro, Aenesidemus, Anaxarco, Sexto, Hume, etc

Admitimos que os sentidos de alguns podem estar equivocados por todo tempo ou que os sentidos de todos possam equivocar-se em algumas ocasiões; mas negamos que os sentidos de todos possam permanecer enganados por todo tempo.

Nem consideramos que o homem precise ou possa conhecer tudo para que seus conhecimentos sejam verdadeiros; basta que conheça algumas coisas para que tais coisas sejam verdadeiras.

Nem negamos que certos estados de espírito sirvam de obstáculo ao conhecimento e que a maior parte dos homens erre habitualmente por distração ou falta de atenção. Assim o melhor critério em termos de sensação e percepção é o comum ou aquilo que é partilhado com todos...

- Reconhecemos a realidade do mundo exterior a nós; aderindo a Teoria do senso comum de Thomas Reid.

E assim condenamos o idealismo de Platão, de Kant e de todos os seus discípulos.

- Reconhecemos que o critério da Verdade é o Objeto (do qual procede a evidência).

E assim condenamos o subjetivismo de Gorgias, Protágoras e dos antigos sofistas.

- Reconhecemos com Parmênides de Eleia o princípio de contradição.

E assim condenamos o relativismo de Nietzsche, Foulcaut, Deleuze, etc

- Reconhecemos que os conceitos abstraídos pela mente existem verdadeiramente (subsistem) nos objetos (Realismo aristotélico).

E assim condenamos o nominalismo de Abelardo e Ockan.

- Reconhecemos a doutrina da tábua rasa de Aristóteles e Locke; mas também reconhecemos a capacidade da mente ou do raciocínio para processar as sensações e percepções captadas pelos sentidos.

E assim condenamos tanto o empirismo absoluto de Comte dos positivistas quanto o racionalismo absoluto de Leibnitz.

- Com Dilthey reconhecemos que o objeto das ciências exatas ou naturais é a demonstração enquanto que o objeto das ciências humanas é a compreensão.

Assim com Adorno, Kuhn, Castoriadis, Laak, etc repudiamos o critério popperiano da falseabilidade uma vez que nem a evolução biológica nem a psicanalise podem ser falseadas e que a astrologia seja falseável sem que por isso converta-se em conhecimento científico.

- Afirmamos com Schopenhauer que 'O homem é um animal metafísico' e reconhecemos a possibilidade de uma metafísica que parta do concreto.

E assim discordamos de Kant, Nietszche, Heidegger, Sartre e de tantos quantos negam arbitrariamente esta possibilidade.

- Postulamos com Teilhard Chardin que a existência humana não seja produto aleatório da sorte ou do acaso mas que corresponda a uma direção ou sentido.

- Reconhecemos com Sócrates, Platão e Aristóteles que há uma orientação ou tendência universal e absoluta em termos de ética e percebemos traços ou vestígios desta orientação nos princípios e valores enunciados por: Confúcio, Mo tse, Mencius, Buda, Sócrates, Jesus & Tolstoi, Gandhi, Kagawa, etc

E assim condenamos o relativismo ético ou cultural.

Nós encaramos o homem como um 'animal RACIONAL' i é capaz de refletir sobre si mesmo e o mundo que o rodeia; de compreender este mundo e de transforma-lo.


IV - Em termos de Ética -

Em termos de ética pretendemos estar alinhados com os mestres acima citados.

- Reconhecemos que o homem é livre; ainda que sua liberdade não seja infinita ou absoluta como pretendia Sartre; mas condicionada por diversos fatores externos como o meio, a educação, a classe social, etc Enquanto ser lançado na cultura, e posto no tempo e no espaço, é o homem um ser limitado em todos os sentidos.

Assim condenamos todas as formas de determinismo absoluto; seja o mecanicista materialista proposto por alguns discípulos de Marx, seja o astrológico, o divino, etc. Não admitimos o 'destino'.

E também discordamos do voluntarismo romântico que empresta a liberdade um caráter absoluto.

- Julgamos que a liberdade não corresponda a um fim em si mesmo; mas a um meio ou instrumental disposto para que o homem possa tomar posse do bem ou da virtude.

- Nós cremos que existe uma 'lei universal' e que esta lei encontra sua consonância no mais íntimo ou no âmago da consciência racional.

- Nós julgamos com Aristóteles que a virtude corresponde sempre ao meio termo e que os extremos se tocam.

- Com Sócrates e Platão julgamos que a virtude mais nobre e excelente corresponda a justiça.

- Nós cremos que o eixo coordenador de todas estas virtudes seja a empatia ou a alteridade i é a capacidade de colocar-se no lugar do outro. O sentido ou propósito da vida humana é justamente o exercício da solidariedade.

- Nós julgamos que toda e qualquer teoria encontra sua demonstração mais cabal na prática.

- Nós afirmamos o primado absoluto do SER sobre o ter.

- Nós reconhecemos a igualdade absoluta de todas as pessoas sem consideração de: raça, cultura, status econômico, gênero, aparência, condição física ou mental, faixa etária ou opção religiosa ou preferência sexual.

E ASSIM CONDENAMOS IRREMISSIVELMENTE:

O racismo, o fascismo, o preconceito social, o machismo, o preconceito estético, o preconceito contra os deficientes, o preconceito etário, a intolerância religiosa e a homofobia.



V - Psicologia


- Com Piaget, Wallon e Vigotsky nós cremos que o desenvolvimento do aparelho cognitivo humano se sucede de forma interativa.

Todos nascemos com um substrato orgânico posto para a concretização de certas tendências e modos operativos.

Sem embargo este substrato deve ser excitado pelo meio em termos de aquisição de cultura ou aprendizado.

Este modo operativo do cérebro ou da mente corresponde em seu estádio mais desenvolvido ao raciocínio lógico dialético.

Assim repudiamos qualquer tipo de inatismo em termos de ideias ou imagens pré existentes na mente humana e anteriores a atuação dos sentidos.

- Com Titchner nós salientamos o papel da associação de ideias no processo de ideação.

- Com Thorndike admitimos que o homem aprenda por acerto e erro.

- Com Dewey e Claparéde que busque acomodar-se ou adaptar-se ao meio.

- Com Jung que a líbido ou energia inconsciente é informe ou melhor multiforme.

- Com Freud que a negação do corpo ou da sexualidade esta na base da maior parte das neuroses e problemas mentais.

- Com Adler que o eu busque auto afirmar-se ante aos outros 'eus'.

- Com Erikson que a construção da personalidade implique algumas fases 'negativas' ou crises.

- Com Popper, Eccles e Penfield repudiamos a ideologia behaviorista segundo a qual a mente não passaria duma máquina de reflexos.

- Nós não admitimos que a causa eficiente de todos os nossos fenômenos mentais ou psíquicos seja o cérebro humano mas que o cérebro humano seja causa instrumental i é através da qual a mente possa manifestar-se e operar no mundo material.

- Nós admitimos que em algumas situações - psicofisiológica - o corpo, com suas glândulas e hormônios; atue sobre a mente e provoque certos estados de espírito. Noutras vezes porém - psicodinâmica - são os estados mentais que atuam sobre o corpo humano alterando sua constituição. A bem da verdade corpo e mente condicionam-se mutuamente a todo instante sendo praticamente impossível discernir entre as operações físicas e mentais; dir-se-ia que o homem age com sua mente e pensa com seu corpo...

- Por fim nós julgamos que a pessoa constrói a si mesma - de modo cada vez mais consciente - a partir dos elementos sócio culturais de que dispõe.



VI - Da educação -

- Nós cremos que educar é antes de tudo estimular a formação de hábitos i é tornar as pessoas capazes de se auto educar ao longo da vida.

- Nós julgamos que toda e qualquer pessoa seja educável, e portanto suscetível de mudança e aperfeiçoamento.

- Nós acreditamos que a educação seja a ferramenta revolucionária por excelência na medida em que possibilita a tomada de consciência por parte do sujeito.

- Com Janusz Korckak nós cremos que a verdadeira revolução, a revolução escolar; ainda esta por ser feita.

- Com Saviani e os teóricos da pedagogia crítica jugamos que cabe a escola problematizar a sociedade, elencando suas mazelas e propondo sua reformulação.

Assim condenamos inexoravelmente a teoria positivista segundo a qual caberia a escola adaptar a pessoa humana a realidade social vigente, levando-a a colaborar...

- Nós cremos que cada instituição escolar deva corresponder ao projeto de Sociedade que queremos; e portanto que o socialismo e a democracia direta devam ser implantados em nossas escolas.

Nossas escolas não devem reproduzir como reproduzem o modelo político e social vigente mas propor e ditar o modelo a ser implantado no futuro. Elas devem transformar a cultura erradicando as tendências individualistas e comodistas prevalecentes.

Eis porque condenamos o atual modelo de escola altamente hierarquizado e burocrático; posto para a democracia formal e as necessidades do mercado.

- Com Paulo Freire classificamos como estúpida a simples ideia de uma escola neutra ou imparcial, apolítica, apartidária...

- Nós acreditamos que o insucesso de nossas escolas corresponde a uma intencionalidade política e econômica: a massificação e a produção de 'rebanhos' humanos formados por milhões de homens e mulheres incapacitados para pensarem por si mesmos...

- Com Dewey, Decroly, Ferriére, Claparéde, Bovet, Antipoff, Piaget, Aguayo, etc condenamos a escola tradicional, paralítica ou bancária e afirmamos a necessidade de criarmos uma escola viva, ativa ou nova; com novos espaços em que ao menos parte dos saberes possa ser produzido por nossos alunos.

- Com Russeau, Pestalozzi e Korczak afirmamos que a criança é objeto de direito e que deve ser respeitada em sua condição infantil.

- Com todos estes homens insignes condenamos irremissivelmente o emprego de qualquer tipo de coerção física ou de violência - por parte dos pais ou professores - no processo educativo vivenciado por nossas crianças e jovens.

Só aquele que perdeu sua autoridade moral ou 'prestígio' precisa recorrer a pancadaria...

- Condenamos a atitude de certos pais que planejaram seus filhos como uma espécie de seguro contra a velhice; bem como aqueles que tem os filhos em conta de vassalos, súditos ou empregados...

Cada pessoa deveria ser trazida a existência com um único fim: a posse da felicidade e a realização pessoal.

- Com Huizinga deploramos a erradicação progressiva do lúdico na quase que totalidade de nossas escolas.

- Nós acreditamos que a escola deveria ser um local agradável, capaz de proporcionar experiência prazerosas ao educando e de torna-lo receptivo a aquisição dos saberes. Cremos que o bom professor deve saber despertar o interesse de suas turmas por sua matéria.

- Com Domenico de Massi cremos que também a criança e o jovem deveriam ser consultados a respeito do currículo escolar uma vez que constituem o objeto da aprendizagem; então eles devem ter algo a dizer sobre o conteúdo da aprendizagem...

- Claro que a criança e o adolescente devem ser guiados ou conduzidos a um ideal superior; mas não com brutalidade e arrogância; mas com paciência e tato.

- Como educadores somos favoráveis aos métodos intuitivo (Comenius), ocasional e de centros de interesse (Decroly).

- Julgamos que Rogers estivesse certo quando declarou que o fundamento mais remoto e sólido do ato educativo era o amor pela pessoa do educando; Wallon observou da mesma maneira o papel da afetividade com relação ao ato educativo.

Segundo o princípio da transferência é bastante provável que o aluno acabe transferindo pela disciplina o carinho ou a hostilidade que sente pelo professor.

- É necessário manter o caráter precipuamente laico da Escola.


VII - Da Sociologia -

- Propugnamos uma sociologia realista que incorpore a contribuição de K Marx; a respeito do condicionamento exercido pelo substrato material em termos de produção e distribuição de bens sem no entanto excluir o elemento humano da vontade i é o ideal; neste sentido é necessário fazer jus a teoria Weberiana.

Nossa visão de mundo encontra-se nas proximidades do marxismo ocidental /cultural ou da Escola de Frankfurt. Em geral compactuamos com os marxismos heterodoxos - suavizados ou temperados - elencados pelo profo Tratemberg...

Destarte repudiamos os dois extremos; a um lado dos materialismos materialistas, mecanicistas e coercitivos como o que foi proposto por Durkhein e o que foi proposto pelos discípulos de Marx e que excluí por completo o fator humano e a liberdade.

O positivismo sequer poderia explicar em termos satisfatórios porque a organização social conhece alterações. Já o marxismo 'ortodoxo' teria dificuldade em explicar-nos sua própria existência em oposição ao rumo ou tendência social vigente imposta pelo liberalismo econômico; ou como no passado sucederam-se certas alterações sociais sem que tenha sucedido alterações significativas em termos econômicos... Assim a verdade não pode estar neste extremo.

E tampouco no extremo dos idealistas/voluntaristas que minimizam o impacto do meio e do substrato material face a vontade humana, negando que esta seja condicionada.

- Com Weber ainda reconhecemos os laços de solidariedade existentes entre certos fenômenos e instituições sociais.


VIII - Economia

- Repudiamos explicitamente todas as formas de economicismos que sobrepõe o Ter ao SER. (Erich Fromm)

- Atribuímos a ascensão e triunfo do 'modus vivendi' materialista não ao comunismo; mas ao liberalismo econômico.

- Rechaçamos como quimérica a teoria da auto regulação do mercado.

- Postulamos que o mercado existe para o homem e suas necessidades e não o homem para o mercado e suas supostas necessidades. E por isso estamos empenhados na elaboração e implementação de uma economia humanista.

- Temos as críticas dirigidas a este sistema por Marx no 'Capital'; bem como as anotações a respeito da fase IMPERIALISTA adicionadas por Lênin e Rosa de Luxemburgo como científicas e definitivas; a luz de tais obras é que compreendemos os conflitos bélicos do século XX promovidos e apoiados pelo centro mundial do capitalismo...

Assim para sustentar-se deve o capitalismo recorrer a pilhagem e a guerra apoiando-se sobre a indústria bélica e o militarismo e aumentando ao infinito seu cortejo de malefícios e crimes.

- Sustentamos que o mercado deve ser regulado externamente pelo corpo político, tendo em vista certas finalidades éticas como a promoção da justiça, da solidariedade, da fraternidade, etc

- Classificamos a opinião oposta como artificiosa e anti ética. Não existe ramo da atividade humana que não esteja subordinado a dimensão ética ou superior da vida.

- Denunciamos as atrocidades relacionadas com a acumulação primitiva do capital e com a afirmação do liberalismo clássico: assim a extinção das ordens monásticas na Inglaterra pela reforma protestante (Cobbet), assim a rapinagem exercida pelos espanhóis e portugueses no Novo mundo, assim a condição dos operários ingleses sob a 'Era vitoriana' (Marc Ferro).

- Temos as críticas dirigidas a este sistema por Marx no 'Capital'

- Assumimos decididamente o ideal ético do Socialismo em termos de 'georgismo', 'keynesianismo', 'cooperativismo', 'solidarismo', 'humanitarismo', 'comunitarismo', etc

- Reconhecemos a propriedade pessoal, sub entendida como fruto do trabalho, como sagrada e inalienável. Mas submetemos sua fruição e gozo aos interesses do bem comum; podendo o grupo social requisita-la sob indenização.

- Quanto a terra condenamos a existência do monopólio; sustentando que as grandes propriedades devam ser geridas comunitariamente por tantos quantos nelas trabalham (sob a forma de Ejidos, Kibtuzins, Kolkhoses e outras formas comunais.) VINCULAMOS A POSSE DA TERRA AO USO e repudiamos a teoria segundo a qual a terra não usada tenha legítimo proprietário. (Henry George)

- Somos favoráveis ao salário família e a redução da jornada de trabalho de modo a que a posse da propriedade pessoal seja cada vez mais ampliada ou socializada (Hilaire Belloc).

- Nos opomos decididamente a negação e a redução dos direitos dos trabalhadores e assumimos o lema 'Nenhum direito a menos'.

- Quanto a realidade presente preferimos que certos setores da produção permaneçam sob o controle do estado ao invés de serem explorados pela 'iniciativa privada'. Assim nos opomos a todo tipo de privatizações...

- Também nos opomos a qualquer tipo de estatização. TODAS AS FORMAS DE PRODUÇÃO DEVERIAM PASSAR O CONTROLE DIRETO DOS PRÓPRIOS TRABALHADORES EM ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE PRÓXIMA OU ENTORNO.

Assim nem Estado, nem patrão.

- Nós nos opomos a alienação do consumismo que leva pessoas que não pensam a adquirirem objetos de que não precisam verdadeiramente.

- Sobre o 'marxismo ortodoxo' ou comunismo repudiamos sua pretensão de superioridade face as demais propostas socialistas preconceituosamente classificadas como utópicas.

Negamos que suas ilações futurísticas e sua metodologia sejam verdadeiras científicas.

E nos opomos a toda esta ganga ou lixo positivista incorporado por ele, como a teoria burguesa e elitista de partido, desenvolvida pelo renegado Lênin.


IX - Política.


- Somos favoráveis a ampliação do espaço político em detrimento das imposições exercidas pelo economicismo (Hannah Arendt)

- Acreditamos num aumento progressivo do poder político face ao poder econômico e na paulatina subordinação do segundo ao primeiro.

- Para isto no entanto é mister transformar a Sociedade que temos na Sociedade que queremos; isto é nossa democracia meramente formal, numa democracia real, efetiva, popular ou direta.

ASSIM ASSUMIMOS O IDEAL GREGO DA DEMOCRACIA DIRETA OU POLICRACIA, e provisoriamente o ideal romano da democracia semi direta exercida pelo povo por meio de plebiscitos e referendos.

ESTAMOS CONVENCIDOS - com Poulantzas - DE QUE A DEMOCRACIA DIRETA SERÁ O MEIO PORQUE A SOCIEDADE DO FUTURO DESMANTELARÁ A HIDRA CAPITALISTA! 

- Caminhamos portanto na direção oposta do comunismo ou marxismo ortodoxo; o qual pretende substituir a democracia burguesa por um totalitarismo de esquerda ou ditadura do proletariado segundo os delírios de Buonarruti e Blanqui... o partidocentrismo, a estatolatria, etc

Para nós não há ditadura de esquerda ou de direita. Toda e qualquer forma de totalitarismo é essencialmente perniciosa e má.

NÓS NÃO ADMITIMOS QUE A LIBERDADE PESSOAL E POLÍTICA CORRESPONDA A UM ELEMENTO DO IDEÁRIO BURGUÊS QUE DEVA SER SUPRIMIDO PELOS 'SOCIALISTAS'; mas um ideal ético a ser ampliado ao máximo em conexão com o ideal socialista.

NÃO NOS SATISFAZ NEM A LIBERDADE SEM A IGUALDADE E NEM A IGUALDADE SEM A LIBERDADE;  a primeira é opressão a segunda escravidão.

- Com Gramsci e o manifesto comunista de Março de 58, acreditamos ser perfeitamente possível TOMAR POSSE DA DEMOCRACIA FORMAL POR MEIO DA INSERÇÃO, DESMANTELANDO-A POR DENTRO OU AMPLIANDO-A ATÉ CONVERTER-SE EM D DIRETA. 

Consequentemente desaprovamos a mistica da violência segundo a qual só seria possível derrubar o sistema e mudar a sociedade por meio de um golpe ou conjuração sangrenta, dirigida necessariamente por quadros...

- Assim como já dizia Lizandro de La Torre estão os socialistas separados dos comunistas fiéis ou leninistas ainda neste ponto; pois enquanto nós cremos numa sucessão continua de reformar no decorrer do processo histórico ou na possibilidade de derrubar o sistema e mudar a sociedade a partir dos meios institucionais, eles; os comunistas fiéis, acreditam piamente na necessidade duma conjuração jacobinista desmascarada pelo próprio Marx (Marx jamais acreditou numa revolução de quadros minoritários contra o corpo social, o povo ou as massas alienadas e sim numa reação da sociedade conscientizada contra uma elite minoritária de opressores!)

Nós só admitimos a possibilidade e legitimidade duma Revolução, quando parte debaixo para cima isto é do povo sofrido contra seus algozes; isto de uma ampla minoria contra uma diminuta minoria de opressores (nos termos de Marx). E desesperamos por completo de soluções jacobinistas ou robespierianas, ou stalinistas, ou potianas (Paul Pot).

Para nós é exata a apreciação de Bukharin: Revolução que agrave os sofrimentos já experimentados pelo povo não merece a alcunha de socialista.

- Nós acreditamos que os coletivos e agremiações devam corresponder ao propósito da conscientização esclarecendo as massas sofridas a respeito das causas de seus sofrimentos e propondo-lhes uma solução em termos de militância política e cidadania. Então nos encaramos as organizações como sodalícios precipuamente educativos e não como uma espécie de comando hierarquizado e sedicioso.

- Nós não partilhamos do idealismo voluntarista dos partidários do golpe ou da sedição, cuja crença consiste na possibilidade de apressar o processo histórico.

Como sabemos que o caminho das rupturas e permanências característico do processo histórico é demasiado lento; compreendemos que os mais jovens e imaturos, os mais ignorantes e aqueles que possuem instintos destrutivos, acabem cedendo a tentação de VER...

Acontece que o militante instruído caminha em comunhão ou sintonia com o processo histórico, avançando somente até onde é possível e reconhecendo as limitações impostas pelo substrato material e pela prórpia dinâmica da produção e distribuição de bens. Daí sua confiança numa sucessão continua de pequenas reformas ou num avanço gradativo como faz observar Jacob Gorender.

Ele sabe que as armas não mudarão as mentalidades antes que as condições materiais sejam propícias. Sabe que Marx fazia depender a ação humana das etapas, fases ou períodos percorridos pelas Sociedades.

- Apoiamos por fim todas as iniciativas que tenham por fim a ampliação da democracia formal; tais como: PLEBISCITOS, REFERENDOS, criação de espaços alterativos de liberdade, orçamento participativo, políticas de ações afirmativas ou compensatórias, emendas de iniciativa popular, etc

- Recomendamos por fim os métodos de desobediência ou resistência cívil preconizados por Thoreau e postos em prática por Mahatma Gandhi na Índia com tanto sucesso. De fato a melhor maneria de demolir um sistema pautado na produção e distribuição de bens é a paralisação.

Evidentemente que esta proposta esta na dependência da conscientização; assim já sabemos porque os apressadinhos encaram-na com tanto desprezo. Mas constituí um dos melhores caminhos pelo qual o povo se fará ouvir!


X - Geografia e História


- Segundo cremos a 'História é a mestra da vida.' Cícero. Assumimos assim uma perspectiva historicista.

- "Estudamos o passado para compreender o presente e melhor planejar o futuro."

- Não é possível ser bom pensador ou filósofo e ignorante em matéria de História. É a ignorância em matéria de História que dispõem algumas mentalidades ao idealismo voluntarista.

- A História compõe-se antes de tudo de fatos - não necessariamente de interpretações e menos ainda da busca por LEIS gerais - e "Contra fatos não há argumentos." Comte.

- A interpretação da História consiste em relacionar os fatos históricos uns com os outros em termos de causa e efeito percebendo as rupturas e permanências. A busca por LEIS gerais ou fatores determinantes de caráter genérico PERTENCE A SOCIOLOGIA E NÃO A HISTÓRIA.

A invasão da História pela Sociologia corresponde a uma verdadeira catástrofe. É a sociologia que deve recorrer a pesquisa  Histórica; de cuja qualidade depende.

- Progride a História algumas vezes por negação ou revisão; na maioria das vezes por soma ou acumulação de fatos. É CONDENÁVEL E TORPE  ideia segundo a qual nada haja de objetivo, definitivo ou exato em termos de fatos históricos; ou que em História tudo FLUA em absoluto nos termos dum Heráclito.

Corresponde a pesquisa histórica a um aproximar-se progressivo dos fatos mesmo quando se sucedem correções.

- Com Tácito admitimos sem maiores problemas que os fatos históricos possam ser prudentemente julgados a luz da ética; rechaçamos portanto a parlenga positivista a respeito dos juízos valorativos, compreendendo que façam parte da condição humana.

- Admitimos que a noção de documento ou de fonte ultrapasse os limites do registro escrito e que em caso de contradição patente o depoimento do registro escrito deva ser corrigido por meio das evidências materiais. Sem deixar de reconhecer que o testemunho do registro escrito é mais amplo ou determinativo...

- Em termos de geografia humana adotamos a teoria possibilista proposta por Vidal de La Blache; as grandes civilizações correspondem a uma síntese harmoniosa em que tomam parte dois fatores: um meio propício e um grupo humano dinâmico. Assim na ausência de um dos fatores a civilização não aflora...



XI - Direito

- Reconhecemos com os salmanticenses a existência de um direito natural e que este direito natural corresponda a um epifenômeno da consciência universal presente em cada consciência pessoal.

- Para nós os direitos inerentes a pessoa humana são sagrados e inegociáveis.

- Sustentamos com Platão que a finalidade das leis e do direito corresponda a implementação da justiça.

Rechaçamos pois a legitimidade das leis íniquas como as que sancionam o aborto, a pena capital, as agressão bélica, o extermínio de seres humanos, a tortura, a miséria, a destruição do meio ambiente, etc e proclamamos o dever de todo qualquer cidadão esclarecido resistir e opor-se conscientemente a tais leis; pois o causa eficiente das leis procede do BEM e não do poder ou da força.

Os que sustentam que a força é apta para produzir o direito seriam certamente eficientes colaboradores de Adolf Hitler; o qual perpetrou todas as suas atrocidades legalmente ou seja após alterar as leis sem qualquer contemplação para com o bem e a justiça.

- Como acreditamos que todos os seres humanos sejam educáveis e mutáveis e que todos os tribunais deste mundo sejam falíveis; nos opomos decididamente a aplicação da pena capital. Pois de sua aplicação em caso de equivoco decorreria uma situação de injustiça irreparável.

Ora homem algum deveria por em prática um ato impossível de ser reparado; a comunidade ou grupo menos ainda.

- Julgamos que a todo homem ou comunidade agredido seja lícito exercer defesa. Consideramos portanto como injustas todas as formas de agressão e como justa toda e qualquer guerra por meio da qual uma determinada sociedade proteja-se de seus agressores.

Em todos os casos de guerra injusta devem os homens recorrer a desobediência cívil e recusar-se a combater; do contrário tornam-se réus de assassinato inda que portem condecorações e medalhas. Afinal por que matar alguns constituiria crime enquanto matar milhares ou mesmo milhões de seres humanos em nome de 'nomes' ou por interesses escusos constituiria ato de virtude? Charles Chaplin.

- Julgamos que a idade correspondente a maioridade ou menoridade penal deva ser flexibilizada e definida em cada caso por meio de testes psicológicos. Mas nos opomos a crença segundo a qual a redução da maioridade alterará significativamente a dinâmica da violência.

A VIOLÊNCIA TEM SUAS RAÍZES EM FATORES DE ORDEM ECONÔMICA como a miséria, a falta de acesso a escola, a falta de oportunidades e perspectiva, de habitação, de lazer, etc

Devendo ser combatida a longo prazo por meio da educação e de medidas sociais de inclusão; por programas sociais que ampliem as oportunidades e resgante a dignidade dos jovens e crianças, etc

É Políticas de inserção que se deve investir e não em armas, munições e soldados; pois a violência tendem a aumentar ainda mais a violência e a agravar a situação até o faroeste ou a anomia. Incêndios são combatidos com água e não com combustível!!!

- Acreditamos que os réus devam ter suas pelas flexibilizadas com sabe em sua situação social.

- Face a algumas leis iniquas aprovadas pelo corpo social - como em tese o aborto - embora não se tornem legítimas por isso (Russeau); nem por isso anulam a esfera da liberdade pertencente aos oponentes, bastando que para tanto que se recusem a po-las em prática e que ensinem os demais a não po-las em prática.

Pois muitas destas leis não nos obrigam a determinado ato sendo optativas ou facultativas.

- Por fim julgamos que ação alguma possa ser proibida por lei, exceto sob a alegação fundamentada de sua consumação cause dano ou prejuízo concreto aos demais seres humanos. Classificamos todas as leis que não correspondem a este fim como arbitrárias e tirânicas.

- Julgamos que os modos de falar, as maneiras de trajar, os hábitos alimentares, o exercício da sexualidade, etc NÃO ESTEJAM SOB O ESCOPO DA LEI; exceto quando causam dano a alguma forma de vida.



XII - A ciência.

- Estamos convencidos de que qualquer conhecimento teórico a respeito do mundo em que vivemos deva ser encarado com um bem em si mesmo.

- Já o valor da tecnologia esta sempre na dependência dos fins a que foi posta pela intencionalidade humana.

- Eis porque a ciência não pode nem deve ser encarada como um fim em si mesmo; mas posta a serviço da promoção humana, da justiça social e do bem comum. Posta a serviço do lucro ou da cultura de morte ela acaba se transformando num dos mais perigosos adversários do gênero humano.

Melhor não haver ciência alguma do que estar a ciência apartada da consciência.

- Nós aceitamos a baliza da demarcação: os fenômenos naturais pertinentes a este nosso universo, o planeta , a origem da vida, a organização das sociedades humanas, a história, etc pertencem todos ao campo ou domínio da ciência; já o invisível, espiritual ou imaterial pertence a esfera da religiosidade.

Negamos assim que caiba a Dawkins, Dennet, San Harris, Chr Hitchens e outros; o direito de, COMO CIENTISTAS, pronunciarem-se a respeito da existência de Deus, da sobrevivência da alma humana ou dos dogmas religiosos situados no plano da imaterialidade . Declarar aprioristicamente a impossibilidade do imaterial apenas e tão somente porque não pode ser captado por nosso aparelho sensorial equivalera sempre a uma crença inverificável... por meio da qual fica burlada a demarcação...

Da mesma forma negamos que qualquer religião tenha o direito de pronunciar-se legitimamente a respeito do mundo natural e de dogmatizar a respeito; pois aqui também se trata de burlar a demarcação.

Assim a Deus o que é de Deus em termos de metafísica e religiosidade e a César o que é de César nos termos naturais da imanência.

- Repudiamos conscientemente a ideia magico fetichista de um deus interventor ou 'reformador' do mundo e portanto a simples sugestão de que ocorram milagres no tempo presente. O milagre não pode constituir um fim em si mesmo...

- Nós não 'acreditamos' nos fatos, fenômenos e leis formuladas pela atividade científica; recebe-mo-los e aderimos a ele com certeza absoluta na medida em que tem seu ponto de partida em nossa atividade sensorial e operações racionais. Fatos e fenômenos científicos não são cridos como os dogmas religiosos mas sabidos.

Assim recebemos como expressão da verdade a existência do big bang, a evolução biológica, a psicanalise freudiana (em termos genéricos), a crítica marxista ao sistema capitalista, etc Para nós todas estes conhecimentos tem um significado divino!

- Nós repudiamos como absurdamente a teoria do caos e com os gregos nossos ilustres ancestrais afirmamos o Kosmos ou a existência de uma ordem universal.

- Advertimos que a teoria da relatividade afirma o tempo como propriedade do espaço e não a relatividade de nossos conhecimentos; da qual decorreria a negação da própria teoria da relatividade...

- Reconhecemos a necessidade imperativa de que os bens científicos sejam cada vez mais socializados e que o conhecimento científico seja verdadeiramente democratizado.


XIII - Da ecologia.

- Reconhecemos que não assiste ao homem o direito de imolar seus irmãos animais sob quaisquer pretextos.

- Admitimos o fato da inteligência animal.

- Julgamos que também os animais seja sujeitos de direito.

- Qualificamos a extinção de qualquer espécie animal ou vegetal como um crime hediondo cometido contra a própria humanidade. Leonardo da Vinci.

- Julgamos que as exigências ilimitadas do mercado sejam incompatíveis com os recursos naturais de que dispomos; logo com a conservação do planeta e a manutenção da vida.

- Concluímos que uma economia sustentável só é possível por meio de regulação externa; ou seja segundo os pressupostos do socialismo.


XIV - Sumula de ideologias condenáveis -

Dentre os elementos constituintes da cultura de morte elencamos as seguintes ideologias:

1) Ateísmo positivo, materialismo crasso, fundamentalismo religioso, fanatismo, fetichismo, etc
2) Ceticismo, idealismo, subjetivismo, relativismo, nominalismo, empirismo crasso, racionalismo absoluto, cientificismo, positivismo, etc
3) Determinismo mecanicista, voluntarismo, romantismo, etc
4) Individualismo, estatolatria, etc
5) Paulinismo, Maniqueísmo, neo platonismo, agostinianismo, islamismo, protestantismo, calvinismo, puritanismo, biblismo, criacionismo, infernismo, expiacionismo, etc
6) O individualismo, o behaviorismo, o tradicionalismo pedagógico, etc
7) O liberalismo econômico, o marxismo ortodoxo ou oriental, o comunismo, o leninismo, a mística da violência, o totalitarismo, a democracia formal ou representativa, o maquiavelismo, neo liberalismo, anarco capitalismo, etc
8) O psicologismo, o sociologismo, etc
9) O kelseanismo, o especismo, etc
10) O racismo, nazismo, o fascismo, o machismo, o hetero normativismo, etc

NÓS NOS PROPOMOS A COMBATER CADA UMA DESTAS TEORIAS!

Também citamos alguns de seus autores: Plotino, Mani, Agostinho, Maquiavel, Lutero, Calvino, Zwinglio, Adam Smith, David Ricardo, Max Stirner, F Nietzsche, A Comte, W Lênin, J Stalin, A Hitler, Ayn Rand, Von Mises, M Friedman, F Hayek, etc  A CUJOS ENSINAMENTOS NOS OPOMOS!!!



XV - Modo operativo deste círculo



a) O único modo de ingressar neste círculo é ser convidado por um dos membros.

b) O convidado deverá ser proposto por um dos membros e ser aprovado por outros três.

c) Qualquer membro tem o direito de opor-se a admissão de um convidado não digno; bastando para tanto que o membro em questão explicite secretamente - enviando uma mensagem a cada membro do grupo - o pôrque de sua objeção.

d) Por isso o nome de cada membro indicado será publicado no mínimo sete dias antes de sua avaliação.

e) Candidato que sofra objeção só poderá entrar se for indicado uma segunda vez e aprovado por todos os membros do circulo sem exceção.

f) Durante a semana anterior a sua avaliação, receberá este estatuto; O QUAL DEVERÁ LER e subscrever.

g) TODOS OS MEMBROS DESTE CIRCULO - QUANDO ESTIVEREM NO FACEBOOK - OBRIGAM-SE A COMPARTILHAR AS POSTAGENS ENVIADAS - ESTA CLAUSULA É PÉTREA!!!

Ps.: O não cumprimento desta clausula implica exclusão de tiro sumário por parte da equipe gestora após três advertências formais!!!


g) Como trata-se de um instituto ativo cada novo membro deve estar preparado para receber incumbências e trabalhar pelo objetivo comum que é a afirmação dos princípios e valores acima expressos.

h) Será publicado na pg do círculo um quadro de patronos, e cada novo membro poderá escolher o seu - Desde que ainda não tenha sido escolhido por algum outro membro - segundo suas preferências. Sugerimos alias, que cada qual dedique-se em especial a publicar citações, fragmentos e resumos das obras compostas por seu patrono.

i) Assim que atingir número suficiente de membros; estes revezar-se-ão diariamente hora a hora tendo em vista a publicação de mensagens, e books, etc condizentes com o éthos do círculo; será traçado um cronograma e cada qual assumirá um horário segundo suas possibilidades.

i) Todas as deliberações referentes a este círculo serão tomadas por via de democracia direta podendo cada qual manifestar seu ponto de vista em debate previamente aberto. Para tanto o assunto será publicado em mural no mínimo sete dias antes da votação ser realizada.

É suficiente a maioria de 1 (hum) voto para a aprovação de qualquer proposta.

Feita o escrutínio todos os membros devem aderir sinceramente ao que foi decidido democraticamente pela maioria.

j) Os membros são livres para publicar qualquer questão ou promover qualquer tipo de dialogo ou debate respeitando a especificidade da pg.

l) A Equipe gestora será formada por:

  • Presidente
  • Vice presidente
  • Secretário 
  • Sub secretário

    Os membros serão eleitos para o exercício de seis meses.
    Todos os membros do círculo são candidatos potenciais - a menos que desejem declinar - cabendo-lhes o direito de votar e serem votados.

    A única prerrogativa que lhes assiste é organizar as pautas de eleições, debates, convites, etc e fiscalizar para que tudo transcorra em termos de justeza e perfeição; quanto a este mister poderão ser assistidos por quaisquer membros.

m) Aos não membros é igualmente facultado participar de quaisquer debates; exceto quanto a natureza interna do círculo.

n) Nos debates tanto membros quanto não membros deverão primar pela polidez, a cordialidade e o respeito; abstendo-se de:

  • Emitir ad hominem ou ataques pessoais.
  • Recorrer a termos ofensivos
  • Praguejar, maldizer, etc

o) Os infratores serão advertidos por três vezes consecutivas e, dando-se a quarta ocorrência; expulsos e bloqueados ou simplesmente bloqueados. Os que principiaram a agressão serão punidos com máximo rigor.

Posteriormente serão criadas outras duas páginas específicas: uma de combate ao fundamentalismo religioso e outra os estudos de natureza histórica e pedagógica.

Recomendamos aos membros egressos que esforcem-se ao máximo para arregimentar novos membros para esta página de modo que possamos comungar fraternalmente dos mesmo ideais e construir juntos a sociedade do futuro.












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